No seu mais recente álbum, The Life of a Showgirl, Taylor Swift traz uma faixa que promete emocionar os fãs: “Ruin the Friendship”. A música parece revisitar memórias de sua adolescência, com referências ao baile de formatura e aos corredores da escola, e teria sido inspirada em Jeff Lang, amigo de infância de Swift que faleceu em 2010.
Na canção, Swift compartilha um arrependimento profundo: o desejo de ter se aproximado de alguém que marcou sua juventude. “Não foi um convite, mas como diz a música do 50 Cent, deveria ter te beijado de qualquer maneira”, canta a artista, refletindo sobre escolhas que ficaram no passado. A letra se transforma quando ela recebe a notícia da morte de Lang, com versos que misturam dor e saudade: “Eu sussurrei no túmulo, deveria ter te beijado de qualquer maneira”. O desfecho da faixa reforça a mensagem de que, às vezes, arriscar a amizade pode ser melhor do que se arrepender para sempre.
Quem foi Jeff Lang? Ele estudou com Swift em Hendersonville, Tennessee, e faleceu em 2 de novembro de 2010, aos 21 anos, vítima de pneumonia, com metadona sendo apontada como possível fator contribuidor. Swift já havia homenageado Lang ao receber o prêmio BMI de Compositora Country do Ano, lembrando que ele costumava ouvir suas músicas primeiro.
Além de “Ruin the Friendship”, fãs acreditam que outras canções da artista foram inspiradas em Lang. Entre elas estão “Forever Winter”, lançada na versão regravada do álbum Red, e “Bigger Than the Whole Sky”, de Midnights. As letras abordam temas de perda, preocupação com amigos e arrependimentos, revelando uma Swift sensível e introspectiva ao revisitar memórias dolorosas.
Embora nunca tenha confirmado publicamente, a artista usa essas músicas para explorar sentimentos de amor platônico, amizade e perda. Em “Ruin the Friendship”, a história também inclui a realidade de que Lang tinha outra namorada na época, o que acrescenta uma camada de complexidade aos arrependimentos que Swift canta.
Taylor Swift quebra recorde de Adele com novo álbum
O álbum The Life of a Showgirl, de Taylor Swift, vendeu 3,5 milhões de cópias nos Estados Unidos, de acordo com a Luminate, desde o lançamento.
Segundo a Billboard, a semana de monitoramento atual começou na sexta-feira (3), e termina na quinta-feira, 9 de outubro.
Vale lembrar que o recorde de vendas em uma única semana é detido pela semana de estreia do álbum 25, de Adele, que estreou com 3,378 milhões de cópias vendidas em 2015.
De acordo com a publicação, Taylor Swift também garantiu um novo recorde para a maior semana, em unidades equivalentes de álbuns, para um álbum, desde que a parada Billboard 200 começou a classificar os álbuns mais populares da semana por unidades equivalentes de álbuns em dezembro de 2014.
Vale destacar que o recorde anterior foi detido por Adele, que estreou na parada de 12 de dezembro de 2015, impulsionado principalmente pelas compras individuais do álbum, com o restante da soma impulsionado por compras de faixas e streaming.
Taylor Swift conta como se sentiu ao compor músicas de álbum
Na última segunda-feira (6), Taylor Swift comentou sobre a composição de músicas para o disco The Tortured Poets Department.
Segundo a People, ela conversou com Scott Mills no programa Breakfast Show da Radio BBC, e refletiu sobre sua experiência ao compor o álbum, que foi lançado em abril de 2024.
“O legal deste disco é que estou em um momento muito semelhante na minha vida em que o compus e agora que o estou lançando, o que é legal… é legal quando essas coisas não são incongruentes“, disse, referindo-se ao seu último disco, The Life of a Showgirl.
“Sabe, assim como no último disco, eu estava em um momento tão diferente na minha vida quando o compus.”, continuou.
“Simplesmente miserável. E então, quando o lancei, fiquei tão feliz.”, revelou.
“Então foi tipo, ah, eu amo essa arte. Eu amo essa linda arte sobre a miséria. Eu, no entanto, não estou mais infeliz, então é estranho falar sobre o álbum porque é tipo, você pode se orgulhar do trabalho, mas também pode simplesmente não se identificar com aquela pessoa que você era”, concluiu Taylor Swift. “Enfim.”
Vale lembrar que Taylor Swift anunciou The Tortured Poets Department durante um discurso de agradecimento no Grammy Awards, revelando que era um segredo que ela guardava há dois anos.
Antes do lançamento, ela selecionou playlists de sua discografia com base em diferentes fases de desilusão amorosa, de acordo com a publicação.
Vale destacar que o álbum foi lançado em meio à The Eras Tour.
“Um que foi sensacional e triste em igual medida. Este período da vida da autora agora acabou, o capítulo encerrado“, escreveu no Instagram, após o lançamento do álbum.
“Não há nada a vingar, nem contas a acertar depois que as feridas cicatrizam. E, após uma reflexão mais aprofundada, muitas delas acabaram sendo autoinfligidas. Esta escritora acredita firmemente que nossas lágrimas se tornam sagradas na forma de tinta em uma página.”, afirmou.
“Depois de contarmos nossa história mais triste, podemos nos livrar dela. E então tudo o que resta é a poesia torturada“, concluiu.
