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Taylor Swift revela inspirações por trás das músicas de “The Life of a Showgirl”

Taylor Swift detalha inspirações literárias, emocionais e pessoais por trás das faixas mais enigmáticas de “The Life of a Showgirl”

Em uma maratona de entrevistas concedidas nesta sexta-feira (3), Taylor Swift abriu o jogo sobre o significado por trás de algumas das faixas mais comentadas de seu novo álbum, The Life of a Showgirl. A cantora, que conversou com rádios como Capital FM, Magic Radio e o “Elvis Duran Show”, explicou o contexto emocional e as referências literárias e pessoais que inspiraram as canções “The Fate of Ophelia”, “Elizabeth Taylor”, “Opalite”, “Father Figure” e “Wi$h List”.

A salvação em “The Fate of Ophelia”

Swift descreveu a faixa como uma releitura moderna da trágica personagem de Hamlet, de Shakespeare. “Ofélia enlouquece por amor e acaba se afogando. A música parte da ideia de alguém que te resgata desse destino — que te salva de uma ruína emocional. É um pouco dramático, claro, porque sou eu”, brincou a artista, em conversa com a Capital FM.

Glamour e espelhos em “Elizabeth Taylor”

A canção, que já vem sendo apontada pelos fãs como uma das mais cinematográficas do disco, reflete o fascínio de Taylor pela icônica atriz de Hollywood. “Falo sobre minhas emoções e desafios por meio da lente de Elizabeth Taylor. Ela era glamourosa, intensa, amada — mas também polarizadora. E eu me reconheço nesse espelho”, afirmou à rádio americana Elvis Duran Show.
Swift ainda exaltou a resiliência da atriz: “Espero que meus fãs pesquisem sobre ela. Mesmo cercada de críticas, Elizabeth continuava criando sua melhor arte — e isso é algo em que me inspiro profundamente.”

A simbologia de “Opalite”

O título nasceu de uma palavra guardada em um arquivo de notas da cantora. “Descobri que a opalite é uma opala feita pelo homem. A pedra de nascimento do Travis é a opala, então sempre tive uma conexão emocional com isso”, contou à Capital FM.
Para Swift, o significado vai além da gema: “Achei uma metáfora bonita — assim como a opala pode ser criada artificialmente, a felicidade também pode ser construída. Nem tudo precisa ser natural para ser real.”

“Father Figure”: um manifesto sobre a indústria

Em um dos momentos mais pessoais da conversa, Taylor falou sobre o impacto da música “Father Figure”, que descreve como um reflexo de sua jornada profissional. “É sobre conhecer um ídolo e ouvir dele a verdade dura sobre o que é estar nessa indústria. Mesmo assim, você escolhe seguir. É o meu próprio manifesto sobre perseverança”, afirmou.
A cantora comparou a faixa à rotina intensa da The Eras Tour: “Não havia a opção de desistir. Mesmo doente, o show acontecia. Era como se o público fosse o nosso rei.”

“Wi$h List”: o encerramento perfeito

Encerrando a divulgação, Taylor revelou que “Wi$h List” foi a última canção escrita para o disco e uma das mais emocionais. “Ela sintetiza exatamente o momento em que estou. Fala sobre fechamento, sobre olhar para trás e perceber que algo se completou. Foi como dizer: ‘agora terminamos’”, contou à Magic Radio.

Taylor Swift é defendida por Ruby Rose após acusações de conservadorismo

Recentemente, a cantora Taylor Swift foi alvo de ataques nas redes sociais após internautas associarem letras de seu novo álbum, “The Life of a Showgirl”, a uma suposta afinidade com pautas da agenda conservadora dos Estados Unidos. Diante da repercussão, a atriz Ruby Rose, amiga próxima da artista, utilizou suas redes para desmentir as acusações e demonstrar como tais interpretações são infundadas.

Para iniciar sua defesa, Ruby Rose mencionou as inúmeras conversas que já teve com Taylor Swift sobre questões sociais, política e o cotidiano norte-americano. Indignada com a tentativa de associar a cantora a grupos da extrema-direita, Ruby ironizou o movimento responsável por disseminar essas teorias, chamando-o de “Wackadoodles”, termo que, em tradução livre, significa “fanáticos que agem de forma excêntrica ou irracional”. A atriz enfatizou a incoerência dessa ligação, relembrando o comprometimento de Swift com causas progressistas e debates sobre justiça social:

“Como alguém que passou muitas noites discutindo o mundo, a injustiça social e a vida com a própria ShowGirl, eu me recuso a colocar o nome dela na mesma frase que o grupo de ódio que os Wackadoodles estão conspirando para associar.”

Na sequência, Ruby Rose listou motivos concretos para refutar a suposta aproximação de Taylor Swift com o movimento MAGA (“Make America Great Again”), associado ao ex-presidente Donald Trump. Segundo ela, a própria trajetória pública de Taylor demonstra o oposto, já que a cantora se posicionou diversas vezes contra Trump e chegou a ser alvo de ataques do ex-presidente norte-americano. Ruby aproveitou para rechaçar também as alegações de que Swift seria uma “trad wife” expressão que designa mulheres que adotam um estilo de vida tradicionalista, geralmente voltado à submissão doméstica e à obediência aos valores conservadores. Para Ruby, essa narrativa não passa de mais uma tentativa de gerar ódio e desinformação em torno da cantora:

“Mas o que eu vou dizer é isso: dada a posição pública dela contra Trump — e a dele contra ela —, se você está se deixando levar pela propaganda da ‘trad wife’ ou por qualquer outra afirmação desse tipo, está claramente caindo no maior buraco negro criado por homens para espalhar ódio.”

A atriz finalizou sua série de publicações com um apelo para que os internautas parem de alimentar teorias conspiratórias sobre Taylor Swift. Ruby classificou como vergonhoso o esforço coletivo de tantas pessoas para difundir mentiras e ressaltou que essa energia poderia ser melhor direcionada:

“Parem com isso. Não é verdade e é incrivelmente estúpido. Também é vergonhoso e doloroso ver tanta energia sendo gasta nisso. Usem essa energia onde ela realmente é necessária.”

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