O cantor e rapper Post Malone está enfrentando uma nova polêmica judicial. O astro foi processado por um motorista de limusine, que afirma não ter recebido pagamento por sua participação no videoclipe da música “Tommy Lee”, lançada em 2020 em parceria com Tyla Yaweh.
O caso, revelado pelo The Daily Mail, aponta uma disputa que pode custar ao artista mais de US$ 10 milhões em indenizações.
O processo foi movido por Larry Deuel, um ex-professor do ensino médio que, à época, também trabalhava como motorista de limusine. Segundo ele, Malone o contratou para levar a equipe de produção até o rancho onde o vídeo seria gravado.
No entanto, ao chegar no local, Deuel afirma ter sido convidado de última hora para participar das filmagens, aparecendo em várias cenas ao lado do veículo, enquanto Tyla Yaweh performava diante das câmeras.
Deuel alega que, apesar de suas diversas aparições no clipe, nunca recebeu qualquer pagamento ou crédito oficial pela participação. Nos documentos legais, ele descreve sua presença como essencial para a estética e o conceito visual do vídeo, que, segundo ele, representava luxo, fama e sucesso.
“Sem a presença do Sr. Deuel, o tema de riqueza, poder e privilégio teria sido visualmente decepcionante, apoiado apenas por dois músicos desleixados fumando baseados e pilotando quadriciclos em um campo de terra”, afirma a ação judicial.
O motorista pede pelo menos US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 13 milhões) em danos principais, além de US$ 7,5 milhões (R$ 39 milhões) em danos punitivos e US$ 25 mil (R$ 130 mil) para cobrir honorários advocatícios. Ele também solicitou que o caso seja levado a julgamento por júri.
Deuel alega ter sofrido prejuízos financeiros e emocionais por ter sido usado como figurante sem qualquer compensação, e argumenta que sua imagem foi explorada para transmitir uma narrativa de ostentação que beneficiou diretamente a carreira e a imagem pública de Post Malone.
Post Malone: Clima de tensão nos bastidores
Até o momento, representantes de Post Malone e Tyla Yaweh não comentaram publicamente o processo. Fontes próximas ao rapper, no entanto, afirmam que ele “não tinha envolvimento direto com contratações pontuais durante o clipe” e que “as decisões de figurantes e pagamentos eram responsabilidade da equipe de produção”.
O caso adiciona mais um capítulo à trajetória de Malone, que, apesar do enorme sucesso musical, vem enfrentando uma série de questões judiciais e contratuais nos últimos anos. A disputa reacende o debate sobre os direitos de imagem e a remuneração de figurantes em produções musicais de grande porte, tema que tem ganhado destaque em Hollywood e na indústria fonográfica.
Enquanto o processo segue na Justiça, o público aguarda para ver se a estrela de “Circles” conseguirá resolver mais esse impasse sem comprometer sua reputação, e seu bolso.
