É do mundo virtual, das redes sociais e dos aplicativos de trocas de mensagens que a artista Ana Júlia Vilela, 26 anos, tira o repertório de símbolos e códigos reproduzidos na série de pinturas de Sem sinal de chuva, em cartaz na Galeria Casa. Nas telas, a linguagem utilizada nas redes sociais serve de base para a artista criar um repertório iconográfico que perpassa boa parte das obras.
A produção de Ana Júlia não chega a ser pictórica nem figurativa, há um pouco dos dois nas pinturas que, geralmente, transitam por cores pastéis e mais claras, embora isso esteja mudando. Na exposição na Galeria Casa, a artista mineira experimenta outras tonalidades. "A paleta dessa exposição está bem contrastante, tem tons muito fortes e claros dividindo o espaço, é um momento de contraste", explica Ana Júlia, atualmente radicada na Itália, onde faz uma residência artística.
As palavras aparecem nas telas para pontuar uma ideia de espaço e tempo, mas também de forma. "As palavras ou as figuras mais presentes estão quase virando paisagem", explica Ana Júlia. "Elas representam esse lugar que a gente está vivendo, esse lugar de espera, uma espécie de incerteza. Para mim, é um reflexo do mundo, com acontecimentos tanto num nível mais interno quanto externo. Por isso as palavras na pintura estão meio cobertas."
Essa exposição é a quarta individual da artista e faz parte de um projeto conduzido pela curadora Mônica Tachotte, da Tachotte&Co, na Galeria Casa. À frente do espaço desde o final de 2022, a curadora quer estabelecer um sistema de parcerias com outras instituições. "Vamos trazer uma série de galerias e a ideia é sempre essa: trazer outros artistas com linguagens diversas para fazer esse intercâmbio com a cidade e fomentar a Galeria Casa como um ponto institucional para as pessoas poderem ver outras coisas", explica Mônica. "A ideia é trazer galerias e artistas de fora de Brasília para fazer um intercâmbio.
Notícias no celular
O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:
Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Caso tenha alguma dificuldade ao acessar o link, basta adicionar o número (61) 99555-2589 na sua lista de contatos.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.