Experimentação na levada com o DF Instrumental Fest em Sobradinho

O festival acontece ao longo de seis semanas e contará ao todo com mais de 30 shows, de atrações locais e nacionais, até meados de junho

*Franco C. Dantas

postado em 19/05/2023 06:00

(crédito: Gabriel Mombasca/Divulgação)

Neste fim de semana, no Parque dos Jequitibás (Sobradinho), se faz mais uma etapa do circuito cultural DF Instrumental Fest. O festival acontece ao longo de seis semanas e contará ao todo com mais de 30 shows, de atrações locais e nacionais, até meados de junho. Neste sábado (20/5), sobem ao palco os conjuntos e artistas de música brasileira Chorodelas, Duo Má Vontade, Paula Zimbres e o recém-reformado Satanique Samba Trio, headliner do evento.

Formado em Brasília, em 2003, o projeto Satanique Samba Trio segue como um dos mais inovadores e bem sucedidos do ramo experimental brasileiro. O grupo, que na verdade é um quinteto, mescla samba com elementos progressivos, perpassando a psicodelia e até a música eletrônica. "Eu estou muito surpreso de a gente ter durado tanto tempo e ainda ter um futuro pela frente", conta o baixista e líder Munha da 7.

Com mais de uma dezena de trabalhos lançados, o grupo consolidou sucesso global com a experimentação artística, juntando um extenso portfólio de turnês pela Europa. "É engraçado como nosso público é diferente. Enquanto no Brasil nosso público abarca uma faixa etária de 20 a 40 anos, na Europa a gente começa nos 60. Nosso show é mais geriátrico por lá, o que é muito divertido", destaca Munha.

A banda faz seu segundo show por aqui desde o arrefecimento da pandemia, período conturbado para os integrantes. Apesar das dificuldades, o grupo ainda lançou três trabalhos, sendo o último Cursed Brazilian Beats Vol. 2, que promove nas apresentações. Um lançamento em K7 de material inédito é planejado pelo grupo, que se mostra empolgado pelos próximos passos. "Nosso show está mais estranho que nunca."

*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco