Música

Caos Lúdico e Emopalooza ocupam o calendário de festas da cidade

Nesta sexta-feira (26/5), o Emopalooza, maior rolê emo de Brasília completa sete anos de existência

Isabela Berrogain
postado em 26/05/2023 07:00
 (crédito: Rafael Freitas)
(crédito: Rafael Freitas)

Caos Lúdico é um grande exemplo da música brasiliense ocupando os mais diversos espaços da cidade e alcançando projeções nacionais. Composto por João Ramos, Rafael Marreta, Guilherme Wanke, Ramon Santana, Felipe Andrade e Luciano Batista, o grupo formado em 2015 fez aparições na TV Globo e apresentações em festivais de renome nacional, como Porão do Rock e Capital MotoWeek, no currículo.

O single Tá legal assim, lançado na última semana, dá o pontapé inicial a uma sequência de novidades que o sexteto prepara para este ano. Passeando pelo ska, reggae, rock e pop, fortes influências da banda, a faixa tem como mensagem principal de que "não podemos complicar ainda mais o amor". "Forçar um sentimento é autodestrutivo. Tem de ser algo natural e verdadeiro. E isso requer tempo e leveza para entendermos ambos os lados", explica o vocalista João Ramos. E é isso que a faixa, e o clipe, trazem ao público — leveza.

Falando em ocupar espaços da capital, a banda se prepara para uma apresentação na Infinu Comunidade Criativa no próximo 15 de junho, com a banda Meu Funeral, diretamente do Rio de Janeiro. Os interessados podem comprar ingressos por meio da plataforma Sympla.

Emopalooza tá de parabéns

Nesta sexta-feira (26/5), o maior rolê emo de Brasília completa sete anos de existência. Criada em 2015, a Emopalooza foi um dos primeiros eventos voltados a esse público no Brasil e se consagrou, na capital, como uma das principais festas da agenda cultural. Sobrevivendo à pandemia por meio de eventos on-line ou com distanciamento social obrigatório, a Emopalooza mostrou, nos últimos anos, a força do público emo na cidade e colocou à prova a longevidade do projeto.

Sempre lotada, a festa leva seus "miguxXxos" diretamente para a era do Orkut, ao som de bandas como Simple Plan e Fresno. "A Emopalooza traz muito de mim, dos meus gostos, referências e vivências. É um espaço onde o público se sente muito à vontade e livre para ser quem é de verdade e relaxar das pressões que a vida adulta traz", conta a idealizadora Patrícia Gontijo.

"O movimento emo foi extremamente forte nos anos 2000, uma geração onde era tabu falar sobre sentimentos e saúde mental. Ouvimos muito dos nossos clientes o quanto a Emopalooza ajudou em encontros, reencontros. Namoros e até casamentos tiveram o início de suas histórias em alguma edição da Emopalooza e isso é muito bacana", celebra.

A comemoração de hoje tomará palco no Outro Calaf, local que recebeu grande parte das edições da festa nestes sete anos. O espaço contará com flash tattoos, fliperamas, cenografia especial e lojinha com produtos especiais da Emopalooza. Quem eu vejo por lá?

Arte experimental

Formado pelos irmãos Dila Caju e Mansur JP, o duo de Sobradinho Akhi Huna tem conquistado o mundo por meio de um som inovador e experimental. Após uma turnê feita pelos Estados Unidos no ano passado, a dupla lança, hoje, o primeiro álbum — Urubu arrebata.

 

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