Em meio à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, o número de pedidos do seguro-desemprego chegou a aproximadamente 4,5 milhões no acumulado do ano. Foi o que informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira (6/8). Entre janeiro e julho de 2020, houve um aumento de 11,1% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019. Do total, cerca de 54,7% dos requerimentos foram realizados via internet.
No mês de julho, houve diminuição no ritmo de pedidos: foram 570,5 mil solicitações do benefício. Esse total foi 8,8% menor que o mesmo mês de 2019 e 12,7% menor que junho, quando os pedidos chegaram a 653,1 mil. Vale lembrar que, em maio, considerado o pior momento da crise, o valor registrado foi recorde: 960 mil.
O estado de São Paulo foi o local com maior número de pedidos: 177,3 mil em julho. Em seguida está Minas Gerais, com 62,2 mil; e em terceiro lugar, o Rio de Janeiro, com 47 mil solicitações.
Nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou números relacionados ao desemprego. Segundo dados que contemplam o trimestre terminado em junho, a taxa de desemprego atingiu 13,3%. O total de postos de trabalhos fechados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), foi de 8,9 milhões.
O resultado é o pior desde 2017, quando o trimestre terminado em maio daquele ano registrou também 13,3% de desemprego. A pesquisa do IBGE revelou também que há mais pessoas sem trabalho do que trabalhando, efetivamente. O número de desalentados subiu e chegou ao recorde de 5,7 milhões.
*Estagiário sob a supervisão de Fernando Jordão
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