Em meio à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, o número de pedidos do seguro-desemprego chegou a aproximadamente 4,5 milhões no acumulado do ano. Foi o que informou o Ministério da Economia ontem. Entre janeiro e julho de 2020, houve um aumento de 11,1% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019. Do total, cerca de 54,7% dos requerimentos foram realizados via internet.
No mês de julho, entretanto, houve diminuição no ritmo de pedidos: foram 570,5 mil solicitações do benefício. Esse total foi 8,8% menor que o mesmo mês de 2019 e 12,7% mais baixo que o de junho, quando os pedidos chegaram a 653,1 mil. Vale lembrar que, em maio, considerado o pior momento da crise, o valor registrado foi recorde: 960 mil requerimentos.
O estado de São Paulo registrou o maior número de pedidos: 177,3 mil em julho. Em seguida está Minas Gerais, com 62,2 mil; e em terceiro lugar, o Rio de Janeiro, com 47 mil solicitações.
Das pessoas que solicitaram o benefício, 39,3% eram mulheres e 60,7%, homens. A faixa etária que concentra a maior proporção de requerentes é a de 30 a 39 anos, com 32,8%. Em termos de escolaridade, 59,6% têm ensino médio completo.
Considerando os setores econômicos, os pedidos são distribuídos entre serviços (43,3%), comércio (25,7%), indústria (16,1%), construção (10,5%) e agropecuária (4,3%).
* Estagiários sob supervisão de Odail Figueiredo
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