CVM facilita o acesso de investidores brasileiros a ações no exterior

Economistas avaliam que a decisão é importante, principalmente, para os novos investidores da bolsa

Fernanda Strickland
postado em 12/08/2020 06:00 / atualizado em 12/08/2020 11:40
 (crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)
(crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu facilitar o acesso de investidores brasileiros a ações de empresas estrangeiras negociadas em bolsas de valores no exterior. A partir de 1º de setembro, pessoas físicas poderão comprar papéis de companhias como Amazon, Facebook ou Twitter por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDR) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Os BDRs são títulos representativos de ações estrangeiras. Até agora, apenas investidores qualificados (que possuem pelo menos R$ 1milhão em aplicações financeiras) tinha acesso a essas operações.

A medida da CVM preserva esta estrutura, porém flexibiliza as restrições existentes. Economistas avaliam que a decisão é importante, principalmente, para os novos investidores da bolsa. “O ato, na minha visão é um ótimo sinal no avanço dos mercados. Vai ficar mais fácil para as pessoas físicas investirem em BDRs de empresas estrangeiras negociadas na B3”, disse o consultor financeiro Eduardo Silveira. Uma das vantagens, observou, é que o investidor não precisará abrir conta em uma corretora fora do país para ter acesso a ações de companhias estrangeiras.

“A norma confere maior liberdade para investidores e emissores, na esteira de uma crescente demanda por diversificação de portfólios e de taxas de juros reduzidas”, comentou Marcelo Barbosa, presidente da CVM.

Os investimentos em BDRs são para quem quer investir em ativos estrangeiros sem tirar o capital do Brasil. Além de ações, os investidores pessoas físicas não qualificados poderão comprar títulos de dívida emitidos por empresas brasileiras no exterior e fundos de índices (ETFs). Também será possível ao investidor nacional ter acesso a papéis emitidos por empresas brasileiras apenas em bolsas de valores estrangeiras, por exemplo.

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) publicou em suas redes sociais nota informando que está em processo de operacionalização da nova norma. “A CVM alterou a regulação de BDRs, papéis que permitem a negociação de ações de empresas estrangeiras no Brasil, liberando o produto para negociação de qualquer investidor pessoa física”, diz o comunicado.

Estagiária sob supervisão de Odail Figueiredo 

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu facilitar o acesso de investidores brasileiros a ações de empresas estrangeiras negociadas em bolsas de valores no exterior. A partir de 1º de setembro, pessoas físicas poderão comprar papéis de companhias como Amazon, Facebook ou Twitter por meio de Brazilian Depositary Receipts (BDR) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Os BDRs são títulos representativos de ações estrangeiras. Até agora, apenas investidores qualificados (que possuem pelo menos R$ 1milhão em aplicações financeiras) tinha acesso a essas operações.

A medida da CVM preserva esta estrutura, porém flexibiliza as restrições existentes. Economistas avaliam que a decisão é importante, principalmente, para os novos investidores da bolsa. “O ato, na minha visão é um ótimo sinal no avanço dos mercados. Vai ficar mais fácil para as pessoas físicas investirem em BDRs de empresas estrangeiras negociadas na B3”, disse o consultor financeiro Eduardo Silveira. Uma das vantagens, observou, é que o investidor não precisará abrir conta em uma corretora fora do país para ter acesso a ações de companhias estrangeiras.

“A norma confere maior liberdade para investidores e emissores, na esteira de uma crescente demanda por diversificação de portfólios e de taxas de juros reduzidas”, comentou Marcelo Barbosa, presidente da CVM.

Os investimentos em BDRs são para quem quer investir em ativos estrangeiros sem tirar o capital do Brasil. Além de ações, os investidores pessoas físicas não qualificados poderão comprar títulos de dívida emitidos por empresas brasileiras no exterior e fundos de índices (ETFs). Também será possível ao investidor nacional ter acesso a papéis emitidos por empresas brasileiras apenas em bolsas de valores estrangeiras, por exemplo.

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) publicou em suas redes sociais nota informando que está em processo de operacionalização da nova norma. “A CVM alterou a regulação de BDRs, papéis que permitem a negociação de ações de empresas estrangeiras no Brasil, liberando o produto para negociação de qualquer investidor pessoa física”, diz o comunicado.

Estagiária sob supervisão de Odail Figueiredo



Bolsa cai 1,23%
Em dia de notícias importantes sobre possíveis vacinas contra a covid-19, o mercado financeiro teve dia de alta volatilidade. Na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o índice Ibovespa fechou em forte queda de 1,23% aos 102.174 pontos, puxado principalmente por ações de commodities e em meio a preocupações sobre questões fiscais envolvendo o governo federal. A queda, no entanto, foi, predominantemente, fruto de uma realização de lucros, que é quando ocorre a venda de papéis que se valorizaram para efetivar os ganhos, segundo analistas. O dólar terminou o dia em retração de 0,93%, cotado a R$ 5,416 para venda.
 
 
 
 
 

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