Dólar sobe com cautela fiscal após 'debandada' no Ministério da Economia

O dólar futuro para setembro avançava 1,03%, a R$ 5,4390

Agência Estado
postado em 12/08/2020 09:57
 (crédito: Divulgação/Governo Federal)
(crédito: Divulgação/Governo Federal)

O dólar reage em alta aos riscos fiscais no Brasil e de eventual saída do ministro da Economia, Paulo Guedes, após a "debandada no ministério", conforme admitiu o "posto Ipiranga" do governo após a saída de mais dois integrantes de sua equipe: Salim Mattar (Privatizações) e Paulo Uebel (Desburocratização).

O estrategista Jefferson Laatus, do Grupo Laatus, diz que o mercado repercutiu em alta na abertura à debandada na equipe econômica e o risco fiscal. No entanto, Guedes garantiu que Bolsonaro está comprometido com o teto de gastos e, nesta manhã em entrevista à TC News, o presidente também falou que a responsabilidade fiscal e teto de gastos são nortes do governo, o que ajuda na desaceleração pontual do dólar à vista, afirma o profissional. De todo modo, o mercado mantém um viés de cautela e a moeda americana voltou a ampliar o ganho intradia.

As vendas no varejo no Brasil vieram melhores em junho, com alta de 8,00% na margem, mas ficam em segundo plano no câmbio. Às 9h35, o dólar à vista subia 0,44%, a R$ 5,4376. O dólar futuro para setembro avançava 1,03%, a R$ 5,4390.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação