IPC-S sobe 0,52% na 2ª quadrissemana de agosto ante alta de 0,54% na anterior

Das oito classes de despesas que compõem o índice, quatro desaceleraram em relação ao indicador divulgado na semana passada

Agência Estado
postado em 17/08/2020 09:00
 (crédito: Divulgação/Iprevi MS)
(crédito: Divulgação/Iprevi MS)

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,52% na segunda quadrissemana de agosto, informou nesta segunda-feira, 17, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A variação ficou 0,02 ponto porcentual abaixo da observada na quadrissemana anterior, quando a taxa foi de 0,54%.

Das oito classes de despesas que compõem o índice, quatro desaceleraram em relação ao indicador divulgado na semana passada, com destaque para o grupo Transportes, que passou de 1,19% para 1,02%.

Outros grupos a desacelerar foram Educação, Leitura e Recreação (-0,60% para -0,81%), Habitação(0,76% para 0,67%) e Comunicação (0,73% para 0,55%).

Três das sete categorias aceleraram: Alimentação (0,36% para 0,63%), Despesas Diversas (0,31% para 0,47%) e Vestuário (-0,18% para -0,14%). A classe Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de 0,52% da quadrissemana passada.

Influências individuais

O item gasolina subiu 3,07% na pesquisa divulgada nesta segunda-feira, vindo de aumento de 3,65% na anterior, e influenciou a desaceleração em Transportes.

A FGV destacou outros itens que também variaram positivamente, mas que compuseram o arrefecimento, como a tarifa de eletricidade residencial (2,19% para 1,77%) e leite longa vida (4,85% para 4,52%).

O item plano e seguro de saúde repetiu a taxa de 0,60% registrada anteriormente e o item perfume foi o único a ser destacado na corrente de altas, ao acelerar de 2,51% para 2,79%

As maiores influências negativas no IPC-S da segunda quadrissemana de agosto estão batata inglesa (-23,46% para -20,68%), passagem aérea (-0,84% para -5,92%), curso de ensino superior (-1,37% para -1,14%), cebola (-6,30% para -7,76%) e tomate (-14,01% para -4,70%).

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