Comércio

Magazine Luiza inaugura oito lojas no Distrito Federal nesta quinta-feira; são 600 vagas diretas e indiretas

Com performance notável em meio à pandemia, rede varejista chega à capital federal, abrindo 600 vagas diretas e indiretas. Em relatório divulgado à Comissão de Valores Mobiliários, empresa registrou um aumento de 49% nas vendas no segundo trimestre de 2020

Vera Batista
postado em 20/08/2020 06:00
 (crédito: Magazine Luiza/Divulgação)
(crédito: Magazine Luiza/Divulgação)

O Magazine Luiza inaugura, hoje, oito lojas em Brasília. A previsão é de que, até o final do ano, mais duas sejam lançadas, perfazendo o total de 10 unidades. O investimento na capital, em 2020, será de R$ 25 milhões. E a expansão no Distrito Federal não para por aí. A rede, também conhecida como Magalu, considerada a maior empresa de varejo de bens duráveis do país, abrirá mais 10 estabelecimentos em 2021 por aqui. O público terá acesso a todos os produtos, já a partir desta quinta-feira, em vários locais, como Brazlândia, Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Planaltina e Conjunto Nacional, entre outros.

“Será um lançamento diferente: discreto, para evitar aglomerações, e respeitando o distanciamento social”, contou Fabrício Garcia, vice-presidente comercial e operacional do Magalu. No momento em que a capital federal sofre com o desemprego — 47 mil pessoas perderam o emprego durante a pandemia, de acordo com a Codeplan — o Magalu oferece oportunidades. Com essas oito lojas, está abrindo 600 vagas diretas e indiretas. “Até o final do ano, com as lojas que vão abrir ainda, serão mais de 300 empregos diretos e indiretos”, acrescentou Garcia.

Com 35 mil empregados no país, a empresa pretendia chegar a Brasília no início do ano. Mas teve os planos adiados pela crise sanitária. “Mesmo assim, estamos otimistas. O auxilio emergencial, que leva o dinheiro direto ao consumidor, fez com que as pessoas retornassem às lojas, sejam físicas ou on-line. Somos uma empresa digitalizada, com ambiente bonito e que oferece várias facilidades ao cliente”, ressaltou Fabrício Garcia, vice-presidente comercial e operacional do Magalu.

Recordes


No balanço apresentado, na segunda-feira, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Magalu destacou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2020. “Apesar do impacto do combate à pandemia de covid-19, que levou ao fechamento das lojas em grande parte do período, (o Magalu) registrou taxas históricas de crescimento das vendas totais e do e-commerce”, informou o trecho do relatório. As vendas totais, entre abril e junho, chegaram a 8,6 bilhões, um crescimento de 49% em relação ao mesmo período de 2019.

No segundo trimestre, os resultados registraram altos e baixos. Inicialmente houve prejuízo de R$ 62,5 milhões, reflexo da decisão de fechar todos os pontos, mesmo antes dos decretos municipais e estaduais, e, ainda assim, manter os empregos. Mas, conforme as unidades eram reabertas — o trimestre foi encerrado com uma média de 64% das lojas em operação —, os bons números vieram à tona. “Em junho, as vendas totais do Magalu aumentaram 85%, com lucro de R$ 93 milhões”, assinalou a empresa.

O terceiro trimestre começa forte para a rede varejista. Apenas em julho, as vendas totais cresceram 82%. O e-commerce continuou em ritmo acelerado, com uma expansão de 162% em relação a julho de 2019.


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