Arrecadações de Receitas Federais foi de R$ 115,990 bilhões em junho deste ano

Quando se compara o acumulado do ano, de janeiro a julho, houve um tombo entre os meses de 15,16%

Vera Batista
postado em 20/08/2020 15:08 / atualizado em 20/08/2020 15:21
 (crédito: Divulgação/Iprevi)
(crédito: Divulgação/Iprevi)

A arrecadação total das Receitas Federais, em julho 2020, foi de R$ 115,990 bilhões, com alta de 33,99%, em termos reais (corrigida pela inflação medida pelo IPCA), em relação ao mês anterior, quando ficou em R$ 86,258 bilhões. Apesar de ter crescido no mês, foi menor do que julho de 2019 (R$ 140,910 bilhões) e é o pior resultado desde 2010, quando a arrecadação foi de R$ 119,951, de acordo com dados divulgado pela Receita Federal.

Quando se compara o acumulado do ano, de janeiro a julho, houve um tombo entre os meses de 15,16%, ao cair de R$ 895,330 bilhões para R$ 791,956 bilhões. E também é o pior resultado desde 2010, quando o resultado foi de R4 793,152 bilhões.

Quanto às receitas administradas pela Receita, o valor arrecadado, em julho de 2020, foi de R$ 110,540 bilhões, com alta real de 30,71$, em relação a junho (R$ 84,267 bilhões). As receitas administradas por outros órgãos foi de R$ 5,540 bilhões, com alta de 172,41%, no confronto com junho (R$1,991 bilhões).

A maioria dos indicadores econômicos despencaram entre julho de 2019 e de 2020: as vendas de serviços tombaram 12,10%; a produção industrial caiu 10,05%; assim como as vendas de bens (-0,90%); a massa salarial (-9,98%) e o valor em dólar das exportações (-28,55%).

De acordo com a Receita Federal, pesaram no resultado da arrecadação entre junho e julho o comportamento das principais variáveis macroeconômicas que afetam a arrecadação; a redução a zero das alíquotas do IOF aplicáveis nas operações de crédito (Decreto 10.305/20); o crescimento da arrecadação do IRRF Capital principalmente pelo aumento dos montantes de operações de Swap; e o crescimento de 95,83% no montante de compensações tributárias.

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