Gasolina não é mais a vilã

Simone Kafruni Jailson R. Sena*
postado em 09/09/2020 06:00

Com a subida dos alimentos, os combustíveis não têm sido mais os vilões da inflação. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a gasolina está contribuindo para controlar a alta dos preços, embora a ajuda venha caindo mês a mês. No entanto, os preços praticados no Distrito Federal ainda desagradam os aos consumidores.

Ontem, a Petrobras anunciou redução de 5% na gasolina e no óleo diesel. Os novos valores entram em vigor a partir de hoje nas refinarias. O impacto é de R$ 0,0922 por litro de diesel e de R$ 0,0884 por litro de gasolina. Porém, os postos aguardam pelo repasse das distribuidoras para reduzirem os preços nas bombas.

De acordo com o IBGE, o peso mensal da gasolina no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou entre 4,4% e 5,1% em 2020, sendo que, em julho, ficou em 4,53%. No ano, a gasolina acumula recuo, até julho, de 8,86%. No entanto, em maio, aqueda estava em 14,64%.

O auxiliar administrativo Matheus Mulinari, 23 anos, morador de Planaltina, diz que a gasolina ainda está muito cara. O encarregado Leandro Alves, 43, acha os valores abusivos. “O preço está um absurdo e impacta bastante no orçamento”, desabafou. Ele acredita que os cortes recentes promovidos pela Petrobras, não devem durar muito. “Acho uma enganação, pois diminui o preço em um dia e aumenta no outro”, criticou.

*Estagiário sob supervisão
de Odail Figueiredo

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