O PIX — novo sistema de pagamentos instantâneos que entra em operação daqui a dois meses no Brasil — vai reduzir o custo operacional das empresas que operam no país. Por isso, pode elevar os lucros do setor produtivo e reduzir os preços cobrados aos consumidores. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
"É um instrumento que faz com que a gestão do fluxo de caixa atinja um novo patamar de eficiência. E menos custo significa mais margem de um lado e menos preço do outro", disse Campos Neto, em evento promovido pelo BC nesta quarta-feira (9/9) com o intuito de apresentar os detalhes e avançar na adoção do PIX nos negócios brasileiros, sobretudo nas micro e pequenas empresas.
Na ocasião, Campos Neto lembrou que o PIX vai possibilitar pagamentos rápidos, transparentes, seguros e baratos. Por isso, promete facilitar o recebimento dos recursos devidos às empresas e acelerar o desenvolvimento do e-commerce. Afinal, vai permitir pagamentos e transferências digitais instantâneas a qualquer hora do dia e a qualquer dia da semana.
Outra vantagem, segundo o presidente do BC, será a redução dos custos com segurança e transporte de numerário, à medida que as pessoas passarem a fazer cada vez mais pagamentos digitais, em detrimento dos pagamentos com papel-moeda. "Elimina um custo operacional que hoje existe nas empresas", comentou.
Por conta disso, o BC vem incentivando a adoção do PIX nos negócios brasileiros, inclusive por meio do Sebrae. E essas conversas vêm se intensificando nas últimas semanas, já que o lançamento do PIX está previsto para novembro.
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