Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC) avançou 2,15% em julho deste ano. O resultado veio abaixo das expectativas do mercado e ainda deixa a economia brasileira abaixo dos níveis pré-pandemia.
O crescimento de 2,15%, na comparação com junho, representa a terceira alta consecutiva do IBC-Br. Por isso, reforça que a economia brasileira segue se recuperando depois do choque sofrido no início da pandemia de covid-19 - segundo o IBC-Br, a economia brasileira sofreu um tombo inédito de 9,62% em abril, mas começou a reagir já em maio.
O dado, porém, veio abaixo do esperado pelo mercado. A expectativa era que o indicador avançasse pouco mais de 3% no mês. Afinal, em junho, a alta foi mais robusta, de 4,89%. E, desde então, o governo vem dizendo que o Brasil está se recuperando de forma acelerada da crise do novo coronavírus, devido aos resultados positivos observados em indicadores as de vendas do varejo e o consumo de energia elétrica.
Por conta disso, o resultado de julho ainda é 4,89% menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado. E não reverte as perdas acumuladas na pandemia. Segundo o IBC-Br, apesar da reação observada nos últimos meses, a economia brasileira acumula uma retração de 5,77% neste ano devido à crise causada pelo novo coronavírus. No trimestre encerrado em julho, a retração é de 8,23%. E no acumulado dos últimos 12 meses, chega a -2,9%.
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