A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (9/10), que vai reajustar o preços dos combustíveis nas refinarias. O litro da gasolina aumentará em 4% e o do diesel (S10 e S500), em 5%. O combustível marítimo (Dmar) vai subir 5,3%. Os novos preços entram em vigor neste sábado (10/10), nas refinarias da estatal. Na bomba, o impacto será de R$ 0,08 no litro do diesel e de R$ 0,07 no da gasolina.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, a partir desta sexta, os postos passam a comprar mais caro. “Como nossa margem é pequena, de R$ 0,30 por litro, o impacto de R$ 0,07 é quase 30%. Então, o aumento deve ser repassado integralmente”, afirmou.
Além disso, Tavares explicou que a venda de combustíveis ainda está baixa por conta da pandemia. “A média é uma redução de 40% em relação ao período de normalidade. Em algumas cidades satélites, a queda já está menor, em torno de 20%, mas a movimentação média de carros é 40% mais baixa. Ou seja, os postos estão vendendo menos”, disse.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume de comercialização de combustíveis ainda está 30% menor em razão da pandemia. “Outro motivo para o repasse é que em setembro houve dois aumentos. Não dá para segurar", explicou Tavares. A base de cálculo do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estipulada pelo governo, também pode sofrer alteração, o que aumentará ainda mais os produtos.
Apesar do aumento, as janelas para importação do diesel continuam fechadas, alertou o presidente executivo da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo. “Mesmo com esse aumento, a diferença em relação à paridade internacional ainda é expressiva, mantendo inviável as operações de importações de óleo diesel”, disse.
Petrobras anuncia aumento de 4% na gasolina e de 5% em diesel
Os novos preços passam a valer nas refinarias a partir deste sábado (10/10)
Simone Kafruni
A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (10/10), que vai reajustar o preços dos combustíveis nas refinarias. O litro da gasolina aumentará em 4% e o do diesel (S10 e S500), em 5%. O combustível marítimo (Dmar) vai subir 5,3%. Os novos preços entram em vigor neste sábado (10/10), nas refinarias da estatal. Na bomba, o impacto será de R$ 0,08 no litro do diesel e de R$ 0,07 no da gasolina.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, a partir desta sexta os postos passam a comprar mais caro. “Como nossa margem é pequena, de R$ 0,30 por litro, o impacto de R$ 0,07 é quase 30%. Então, o aumento deve ser repassado integralmente”, afirmou.
Além disso, Tavares explicou que a venda de combustíveis ainda está baixa por conta da pandemia. “A média é uma redução de 40% em relação ao período de normalidade. Em algumas cidades satélites, a queda já está menor, em torno de 20%, mas a movimentação média de carros é 40% mais baixa. Ou seja, os postos estão vendendo menos”, disse.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume de comercialização de combustíveis ainda está 30% menor em razão da pandemia. “Outro motivo para o repasse é que em setembro houve dois aumentos. Não dá para segurar, explicou Tavares. A base de cálculo do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estipulada pelo governo, também pode sofrer alteração, o que aumentará ainda mais os produtos.
Apesar do aumento, as janelas para importação do diesel continuam fechadas, alertou o presidente executivo da Associação Brasileiras dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo. “Mesmo com esse aumento, a diferença em relação à paridade internacional ainda é expressiva, mantendo inviável as operações de importações de óleo diesel”, disse.
Composição do preço
A Petrobras ressaltou que os preços que pratica e suas variações para mais ou para menos são “associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio e têm influência bastante limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais”. “O preço do diesel e da gasolina vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis”, justificou a companhia.
Desde janeiro de 2020, o preço médio da Petrobras acumula uma queda de 24,3% no preço do diesel vendido às distribuidoras e uma redução acumulada de 5,3% no caso da gasolina. Na refinaria, a gasolina vai custar, a partir de amanhã, R$ 1,82 por litro. “Entre julho e agosto, o preço médio da Petrobras correspondeu a cerca de 30% do preço final ao consumidor nos postos de combustíveis. No caso do diesel, o preço da Petrobras para as distribuidoras será de R$ 1,76 por litro após o reajuste. E, entre julho e agosto, representou cerca de 49% do preço final ao consumidor nos postos revendedores.”
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