A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, o reajuste tarifário da Companhia Energética de Brasília (CEB-Distribuição). A distribuidora atende 1,1 milhão de unidades consumidoras no Distrito Federal (DF).
Para os consumidores residenciais, a tarifa terá redução de 0,64%. Na baixa tensão, que também inclui outras faixas de consumo, a média é de um corte de 0,49%. Já para a alta tensão, que atende indústrias, as tarifas vão subir 2,14%. Com isso o efeito médio para os consumidores é de 0,27%.
Segundo a Aneel, o reajuste foi impactado, por um lado, pelo aumento dos custos de aquisição e transmissão de energia, e por outro, pelo efeito da retirada de componentes financeiros do último processo tarifário da distribuidora.
“Cabe destacar que o empréstimo da Conta-covid proporcionou amortecimento dos índices de reajuste a serem percebidos nas contas dos consumidores brasilienses. A Conta-covid contribuiu para amenizar o impacto do reajuste em -10,20%”, afirmou a Aneel.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes de maior consumo, com a industrial (A1). Para a baixa tensão, a média engloba as classes residencial e baixa renda (B1); agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural (B2); industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio (B3); e iluminação pública (B4). (SK)
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