A arrecadação do governo federal cresceu pelo segundo mês consecutivo em setembro. Segundo a Receita Federal, a arrecadação somou R$ 119,82 bilhões no mês passado e registrou uma alta real de 1,97% na comparação com o mesmo mês de 2019. Porém, ainda apresenta uma retração de 11,7% no acumulado do ano, por conta do choque causado pela pandemia de covid-19.
O resultado de setembro, divulgado nesta quarta-feira (21/10), é o melhor para o mês desde 2014. Segundo a Receita Federal, o dado reflete a melhora gradual das variáveis macroeconômicas e uma arrecadação extraordinária de R$ 2,5 bilhões do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). E só não foi maior por conta do aumento de 38,9% das
compensações tributárias e da isenção do IOF crédito, anunciada no início da pandemia.
De acordo com a Receita, a retomada do pagamento dos impostos que foram diferidos na quarentena não influenciou a arrecadação de setembro, pois será cobrada neste mês de outubro. A medida, porém, havia ajudado a arrecadação de agosto, quando o indicador saiu do vermelho da pandemia de covid-19 na comparação mensal. Por isso, na comparação com agosto, a arrecadação de setembro apresenta uma variação real negativa de 4,37%.
No acumulado do ano, a arrecadação do governo federal soma R$ 1,026 trilhão. O volume é 11,7% menor que o do mesmo período do ano passado e também é o menor para o período desde 2010. Porém, é um reflexo do baque sofrido pela atividade econômica e pela arrecadação brasileira no início da pandemia de covid-19. A Receita Federal destaca, por sua vez, que esse resultado negativo vem diminuindo: chegou a -15,16% em julho, passou para -13,23% em agosto e agora está em -11,7% no acumulado do ano.
Saiba Mais
%MCEPASTEBIN%
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.