Recessão

Crise da covid-19 é mais grave que a de 2008 por falta de estímulos na China, diz relatório

Segundo a instituição, os investimentos massivos do país asiático há uma década impulsionaram os preços das commodities, o que favoreceu emergentes exportadores

Agência Estado
postado em 22/10/2020 15:37
 (crédito: CNI/José Paulo Lacerda)
(crédito: CNI/José Paulo Lacerda)
A recessão provocada pelo coronavírus é muito mais profunda que a crise financeira de 2008 porque, desta vez, a China não está implementando o mesmo volume de medidas de estímulos à infraestrutura. A análise consta em relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF).
Segundo a instituição, os investimentos massivos do país asiático há uma década impulsionaram os preços das commodities, o que favoreceu emergentes exportadores. "A falta de estímulos comparáveis agora significa que a recuperação dos fluxos de emergentes é muito mais lenta do que depois da crise financeira global, mesmo com a política monetária do G-3 muito acomodatícia", explica.
O Instituto acrescenta que o fluxo de investidores estrangeiros para Pequim segue forte, o que "direciona o foco do mercado para a China e longe dos demais emergentes".
 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.