MERCADO

Dólar e Ibovespa fecham em alta nesta terça-feira (13/10))

Paralisação de estudos da vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson é monitorada pelos investidores, que acompanham, ainda, a alta de novos casos de covid na Europa. Previsões econômicas do FMI também afetam os mercados

O dólar e o Ibovespa, principal índice da B3, encerram em alta nesta terça-feira (13/10) em meio à paralisação dos estudos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson. A pesquisa foi interrompida após um participante desenvolver uma reação adversa ao imunizante. A moeda norte-americana subiu 0,95%,e ficou cotada a R$ 5,57; já o Ibovespa teve alta de 1,05%, alcançando 98.502 pontos.

O agravamento da pandemia na Europa também afeta os mercados. Na França, várias cidades estão em alerta. Nos hospitais, algumas cirurgias não urgentes já começam a ser desmarcadas para receber os pacientes com covid-19. Na Alemanha, uma das medidas adotadas é o fechamento de lojas, restaurantes e bares das 23h às 6h até 31 de outubro.

Ainda no cenário internacional, a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre as perspectivas econômicas repercutiu no mercado. O FMI divulgou, nesta terça-feira, a projeção de uma queda 4,4% para a economia global este ano. Esse índice é menor do que à estimativa de junho, que via uma queda de 4,9%. Já para a economia brasileira, o FMI prevê uma queda de 5,8% no PIB brasileiro em 2020.

No entanto, apesar de “menos severa”, a previsão do Fundo é de recuperação “longa, irregular e incerta”. Para 2021, as perspectivas também foram melhores, com crescimento de 5,2% no PIB mundial, pouco abaixo dos 5,4% estimados em junho.

O relatório destaca o fato de que o mundo começa a sair do momento mais crítico causado da pandemia, desde abril, mas muitos países que abriram a economia estão retornando ao lockdown. “Enquanto a recuperação da China foi mais rápida do que o esperado, a longa ascensão da economia global de volta a níveis de atividade pré-pandemia permanece suscetível a reveses”, alerta o FMI.

* Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza 

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