COVID-19

Brasil está preparado para fazer a logística das vacinas, diz Freitas

Para ministro da Infraestrutura, experiência de trazer os equipamentos de proteção individual do Oriente, em várias viagens durante a pandemia, deixou o país pronto para logística de distribuição de imunizantes

Simone Kafruni
postado em 14/12/2020 14:58 / atualizado em 14/12/2020 14:59
 (crédito: John Cairns/AFP)
(crédito: John Cairns/AFP)

O transporte de milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) do Oriente ao Brasil, coordenado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) durante a pandemia, preparou o país para a logística que virá na distribuição de vacinas contra a covid-19. A afirmação foi feita pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta segunda-feira (14/12), durante a apresentação do balanço de 2020 e das perspectivas para 2021 da pasta.

“O transporte de EPIs foi uma grande experiência. Foi necessário fazer adaptações regulatórias, no sentido de poder transportar material biológico e carga na cabine, entre outras, para tornar as operações possíveis. Isso poderá ser replicado para que se faça o transporte de vacinas lá na frente. Em breve isso estará ocorrendo e estaremos prontos para levar a vacina onde for necessário. Foi um grande treinamento para aquilo que virá”, disse.

Voo Simples

Entre as medidas do MInfra na área de regulação do setor de aviação, o ministro lembrou do programa Voo Simples. “O brasileiro precisa restabelecer o prazer de voar. E havia um excesso regulatório. O programa visa a atender nosso objetivo que é ter mais voos para mais lugares e mais brasileiros viajando. É um conjunto de 52 itens de regulação que serão alterados e modificados para tornar a aviação mais barata, incluindo a aviação agrícola, experimental e executiva. A ideia é tornar menos onerosa a tarefa de voar”, explicou.

Além do programa, o ministro elencou, como avanços no setor de aviação civil, os investimentos em equipamentos aeroportuários, o Acordo Céu Aberto, o combate ao monopólio de distribuição de combustível de aviação; e um olhar mais atento aos aeroportos regionais, com PPPs (parceria público-privadas) para oito terminais no interior do Amazonas, com operadores privados. “Faremos isso com os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil que é abastecido pelos leilões de concessão. Tem um elenco de medidas, e o Voo Simples vem somar a esse esforço. Temos que reduzir custos e diminuir a intervenção do Estado nessa atividade”, ressaltou.

BR do Mar

Às ações de avanços no ar, o ministro acrescentou as iniciativas para ampliar o transporte no mar. “Temos um programa importante de cabotagem, o projeto chamado BR do Mar. Os investimentos são feitos nos arrendamentos portuários e nas primeiras privatizações de companhias docas. Temos mais de R$ 30 bilhões de investimentos no setor, que criam a estrutura para que a BR do Mar tenha condições de acontecer, transformando as regras para que a cabotagem seja mais efetiva”, assinalou.

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