Após a compra da maior parte de operações móveis da Oi, a TIM celebra um ano de conquistas e visa novos avanços tecnológicos com o 5G. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, executivos da empresa afirmaram que buscam por um bom desempenho de seus clientes e daqueles que virão com a Oi.
A companhia informou que os clientes da Oi não devem enfrentar problemas com a troca de operadoras e que a mudança de chip não deve ser necessária. O presidente executivo da TIM Brasil, Pietro Labriola, explicou que a operadora ainda estuda a melhor forma de permitir a migração de clientes sem troca de componentes. Além disso, afirmou que a aquisição significa, “olhar para o futuro de modo ainda mais tranquilo sobre a capacidade de continuar a melhorar a qualidade do serviço”.
Financiamento
Sobre o valor investido na compra, o diretor financeiro da TIM Brasil, Adriano Calaza, afirmou que a empresa deve recorrer a bancos locais para financiar a sua parte na compra da operação móvel da Oi. Do total de R$ 16,5 bilhões da transação para aquisição da companhia, R$ 7,3 bilhões do valor serão desembolsados pela TIM.
Além disso, o diretor informou que devem terminar 2020 com R$ 4 bilhões em caixa, reduzindo, assim, a possibilidade de financiamento para concluir a compra de ativos móveis da Oi. Labriola ainda explicou que abaixo do juro básico no país favorece a compra.
E mesmo em um cenário de pandemia causada pela covid-19, os executivos celebraram o ano e as conquistas que obtiveram. “Conseguimos realizar coisas que estávamos esperando há um tempo”, comemorou Labriola. Entre elas, eles citaram a parceria exclusiva com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA), que leva conectividade wifi para os carros da companhia e também uma estabelecida com o C6 Bank, banco digital que oferece descontos para clientes da TIM.
5G da TIM
O CRO da TIM Brasil, Alberto Mario Griselli, afirmou que esse é o momento para "olhar para frente e não se preocupar com o que já foi feito", visando as possibilidades que o 5G pode favorecer para a empresa e as oportunidades de expandir com a nova aquisição.
Os executivos também abordaram o uso de equipamentos chineses no Brasil para a tecnologia 5G. O CTO da operadora, Leonardo Capdeville, afirmou que a companhia utiliza equipamentos chineses há mais de 20 anos, sem a ocorrência de problema. “Não tem histórico que comprove qualquer problema de vazamento de informação ou de performance”, afirmou Capdeville.
* Estagiária sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza
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