Infraestrutura

Plano do governo para 2050 prevê o Brasil como exportador de energia

Para o ministro Bento Albuquerque, o país é privilegiado pela grande disponibilidade de recursos energéticos, muito superiores à demanda para os próximos 30 anos. Documento serve de diretriz para governo, empresas e sociedade

Fernanda Strickland
postado em 16/12/2020 20:49 / atualizado em 16/12/2020 20:55
 (crédito: Reprodução/Internet - 21/8/17)
(crédito: Reprodução/Internet - 21/8/17)

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, nesta quarta-feira (16), o Plano Nacional de Energia 2050 (PNE). Esse novo Plano retoma o planejamento de longo prazo do setor de energia, que estava suspenso desde 2007, com a publicação do PNE 2030. 

O documento será levado à apreciação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O PNE 2050 explora, por meio de cenários, os diversos aspectos da evolução do setor. O plano adota uma perspectiva de múltiplas alterações na produção e uso de energia, comumente aglutinadas na chamada transição energética.

O PNE tem um ciclo de elaboração e publicação de cinco anos. Assim, segundo o ministério, é possível atualizar as projeções de longo prazo e os trade-offs das diferentes escolhas de política energética às mais atuais condições macroeconômicas, de desenvolvimento tecnológico e de atualizações legais e regulatórias. Esse processo contínuo de aprimoramento do planejamento é positivo no sentido de transmitir os sinais de tendência dos investimentos na expansão do setor de energia.

"Uma das principais mensagens que o PNE 2050 traz é a mudança de paradigma sobre a disponibilidade de recursos energéticos. A disponibilidade de recursos supera em muitas vezes as projeções mais otimistas de demanda por energia para os próximos 30 anos. Temos a grande oportunidade de passar a sermos exportadores líquidos de energia", afirmou o ministro Bento Albuquerque.

O PNE constitui, na avaliação do ministério, um instrumento fundamental tanto para o governo quanto para a sociedade, em especial aos empreendedores do setor. Por ser estratégico, ele deve ser o alicerce para o desenvolvimento de políticas, programas e iniciativas.

O evento contou com a presença do Embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, e de todos os secretários do Ministério de Minas e Energia.

*Estagiária sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza 

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