"Trata-se, acima de tudo, de uma corrida contra o tempo, tanto para salvar vidas quanto para acelerar a recuperação das atividades econômicas"
Vacina é impulso que economia precisa
A falta de um plano nacional de vacinação contra o coronavírus preocupa empresários. Enquanto os países desenvolvidos e até os vizinhos sul-americanos iniciam a imunização em massa, no Brasil as autoridades se engalfinham em disputas políticas — o presidente Bolsonaro chegou a zombar da CoronaVac, a vacina produzida em parceria pelos chineses e o Instituto Butantan, de São Paulo. Se a vacina demorar, a retomada será afetada. Trata-se, acima de tudo, de uma corrida contra o tempo, tanto para salvar vidas quanto para acelerar a recuperação das atividades econômicas. “As pessoas têm medo e com medo elas evitam ir ao shopping, jantar fora, comprar um pacote turístico”, diz o dono de uma rede de quatro restaurantes em São Paulo, que prefere não se identificar para não ser alvo da fúria das redes sociais. “Não tenho como suportar outro semestre vazio. E não adianta abrir os restaurantes para deixá-los às moscas. Com a vacina, tenho certeza de que o movimento de clientes voltaria rapidamente.”
Bilionários ficam ainda mais ricos em 2020
O ano de 2020 ficará marcado pelo aumento explosivo da fortuna dos grandes empresários — apesar da pandemia. Segundo a tradicional lista da revista americana Forbes, 60% dos homens mais ricos do mundo ganharam ainda mais dinheiro. Ninguém se deu tão bem quanto o americano Elon Musk (foto), fundador e presidente da Tesla, que acrescentou US$ 110 bilhões ao seu patrimônio, chegando a US$ 136 bilhões. O ranking, porém, continua sendo liderado por Jeff Bezos, da Amazon, dono de US$ 182,2 bilhões.
Imaginarium reforça marketplace
O marketplace da Imaginarium, maior rede de presentes e decoração do Brasil, prevê incorporar entre três e cinco novas marcas por mês em 2021. As mais recentes parcerias foram fechadas com a Grow, líder no segmento de jogos para jovens e adultos no país, e a Dog.u, loja de produtos para pets. Chamado de “Nossos Crushes”, o marketplace faz parte da estratégia do Grupo Úni.co – dono da Imaginarium e de marcas como Puket, Mind e Love Brands – para fortalecer a presença digital.
Volta ao mundo em 119 dias
Depois de passar a maior parte de 2020 sem passageiros, os navios de cruzeiros preparam as estratégias para o pós-pandemia. A MSC, uma das referências do setor, iniciou recentemente as vendas para o MSC World Cruise, uma travessia transoceânica de 119 dias que visitará 53 destinos em 33 países de seis continentes. A aventura, contudo, está distante: começa apenas em 5 de janeiro de 2023, em Gênova, na Itália, e termina após 30 mil milhas náuticas. O preço é salgado: R$ 175 mil por cabine.
US$ 651 bilhões
serão as receitas da publicidade global em 2021, segundo projeções do tradicional grupo britânico WPP Group. Se o número se confirmar, representará o maior valor da história
"Há sempre um caminho bom. Se você não consegue vê-lo, precisa continuar a procurá-lo”
Ray Dalio, americano que fundou a Bridgewater Associates, a maior e mais lucrativa gestora de fundos de investimento do mundo
Rapidinhas
A rede de cafeterias Havana, conhecida por seus alfajores, tem planos arrojados para 2021. Até a Páscoa, a ideia da empresa é inaugurar, pelo menos, 30 unidades no país, totalizando 150. Segundo a empresa, as restrições para viajar representam uma oportunidade – as pessoas acabam gastando o dinheiro de outra maneira.
É fácil entender as razões que levaram as montadoras a investir na oferta de serviços como carros por assinatura. Segundo pesquisa da consultoria Deloitte, 56% dos jovens brasileiros das gerações Y e Z consideram “dispensável” possuir um automóvel. Audi, Toyota e Volkswagen são algumas das empresas a apostar na estratégia.
Os pagamentos com cartão por aproximação deverão ser uma das tendências do setor financeiro em 2021. Na Visa, as operações desse tipo dobraram no terceiro trimestre de 2020 na comparação com o primeiro. O segmento ganhará novo impulso com o aumento do limite para as transações, aprovado em dezembro, de R$ 100 para R$ 200.
Alguns países ricos querem se livrar dos veículos movidos a gasolina. Há alguns dias, o Japão anunciou que pretende eliminá-los por completo até 2035. Na Suécia, a meta é 2040. Na Austrália, 2045. O motivo é reduzir drasticamente as emissões de carbono. Enquanto isso, a discussão sequer chegou ao Brasil.
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