LIVE DE QUINTA-FEIRA

Bolsonaro diz que auxílio volta em março com parcelas de R$ 250

"Mais quatro meses para ver se a economia pega de vez, pega para valer", disse presidente

Ingrid Soares
postado em 25/02/2021 20:07 / atualizado em 25/02/2021 20:16
 (crédito: Reprodução/Facebook)
(crédito: Reprodução/Facebook)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em live nesta quinta-feira (25/2), que o auxílio emergencial deverá voltar a partir de março, com quatro parcelas de R$ 250.

"Eu estive hoje com o Paulo Guedes. A princípio, né, o que deve ser feito. A partir de março por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Está sendo conversado ainda, em especial com os presidente da Câmara e do Senado, porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertamos que vai ser em conjunto, não vai ser só eu ou a equipe econômica, vai ser junto com o Legislativo também, que na ponta da linha aquilo seja honrado por todos nós", apontou.

O presidente disse ainda que o país está altamente endividado, mas que a extensão das parcelas servirá para ver se a economia "pega de vez". Ao final do período, Bolsonaro anunciou ainda que aguarda ter uma nova proposta para o Bolsa Família. "Porque a nossa capacidade de endividamento, acredito, está no limite. Então mais quatro meses para ver se a economia pega de vez, pega para valer. A gente espera no final dos quatro meses ter uma nova proposta para o Bolsa Família, como é que vai ser o Bolsa Família a partir de julho. É essa a nossa intenção e trabalhamos nesse propósito", concluiu.

PEC Emergencial

Os planos do presidente, no entanto, podem atrasar por conta da PEC Emergencial e da polêmica em torno da proposta de desvinculação de gastos com saúde e educação, constante do parecer do relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC). 

Na noite desta quinta-feira, ficou acertado que a leitura e discussão do parecer de Bittar (MDB-AC), ocorrerão na terça-feira (2/2), e a votação, em dois turnos, no dia seguinte. Pressões da maioria dos partidos contra o dispositivo que acaba com os pisos constitucionais para gastos com saúde e educação inviabilizaram os planos do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de fazer a votação hoje.

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