Suspensa há quase um ano por conta da pandemia de covid-19, a prova de vida dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltará a ser exigida a partir de maio próximo. A cobrança será feita de forma escalonada, até novembro, para evitar aglomerações nas agências bancárias.
O calendário de retomada foi divulgado ontem pelo INSS, por meio da Portaria nº 1.278, publicada no Diário Oficial da União. Quem não cumprir a exigência pode ter os benefícios bloqueados. O INSS tem 29,6 milhões de aposentados e pensionistas. “A partir da competência maio de 2021, o bloqueio resultante da falta de prova de vida aos beneficiários residentes no Brasil seguirá de forma escalonada”, informou a autarquia.
Com isso, milhões de aposentados e pensionistas precisam se organizar para voltar a fazer a prova anual de vida nas agências bancárias por meio das quais recebem os benefícios. O governo anunciou, nesta semana, um projeto que permite aos segurados fazer a prova de vida por meio digital, mas ele ainda está em fase piloto, disponível para um grupo restrito, de 5,3 milhões de beneficiários do INSS.
Para evitar aglomerações dos beneficiários, que, em sua maior parte, integram o grupo de risco da covid-19, o calendário da prova de vida foi escalonado de acordo com a data de vencimento da exigência.
Em maio, por exemplo, apenas os aposentados e pensionistas que tinham que ter feito a prova de vida em março e abril do ano passado devem se dirigir a uma agência bancária. Em junho, é a vez de quem deixou de fazer a prova de vida em maio e junho do ano passado. E assim por diante, com duas competências por mês.
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Veja o calendário
Vencimento da prova de vida Retomada da prova de vida
Março e abril de 2020 Maio de 2021
Maio e junho de 2020 Junho de 2021
Julho e agosto de 2020 Julho de 2021
Setembro e outubro de 2020 Agosto de 2021
Novembro e dezembro de 2021 Setembro de 2021
Janeiro e fevereiro de 2021 Outubro de 2021
Março e abril de 2021 Novembro de 2021
Bolsa fecha a semana com perda de 6,9%
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou a última sexta-feira do mês com queda de 1,98%, aos 110.035 pontos. Com isso, a bolsa acumulou perda de 6,9% na semana e de 4,2% em fevereiro. No ano, a queda soma 7,4%. Dúvidas sobre o ajuste fiscal e as intervenções do presidente Jair Bolsonaro em empresas estatais foram os principais motivos da queda. As últimas notícias que abalaram a confiança dos investidores foram a decisão do presidente do Banco do Brasil (BB), André Brandão, de colocar o cargo à disposição e o adiamento da PEC Emergencial. Bolsonaro já havia provocado um terremoto no mercado ao demitir o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Enquanto isso, o dólar continua subindo: ontem teve alta de 0,79% e fechou a R$ 5,56.