Mercado s/a

Correio Braziliense
postado em 14/03/2021 19:49 / atualizado em 14/03/2021 19:51
 (crédito: Marcello Casal Jr                   )
(crédito: Marcello Casal Jr )

Vigor e Nestlé entram na era vegana

A alimentação vegana e vegetariana é uma tendência crescente no Brasil. Segundo pesquisa realizada pelo instituto GFI em parceira com o Ibope, no ano passado 49% dos brasileiros reduziram o consumo de carne (não por razões financeiras) e 59% incluíram bebidas vegetais em sua dieta. Uma das mudanças visíveis é a procura por leites feitos a partir de plantas. Em 2020, esse mercado quase dobrou de tamanho no país e em 2021 deverá repetir o feito. Com a popularização do consumo, grandes fabricantes de laticínios entraram no ramo. Recentemente, a Vigor lançou a primeira linha de leite de origem vegetal de sua história — as bebidas da empresa paulista fundada em 1917 são produzidas a partir de amêndoas, arroz e coco. A suíça Nestlé, que em 2021 completa 100 anos de presença no Brasil, lançará 12 itens à base de planta para comemorar a data. Entre eles, sorvetes veganos, fabricadas com leite vegetal. Nos últimos três anos, as linhas veganas receberam R$ 40 milhões em investimentos.

Sites de apostas avançam no Brasil

As plataformas de apostas esportivas são um fenômeno cada vez mais presente no Brasil. Embora não sejam regulamentadas, as casas do ramo já patrocinam 20 clubes das séries A e B do futebol brasileiro. De acordo com um estudo realizado pela consultoria Zion Market Research, uma eventual regulamentação levaria o setor a movimentar entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões no país. O tema é polêmico. No ano passado, o governo espanhol proibiu patrocínios de apostas alegando que elas viciam.

Fundo privado ajuda a salvar 11 mil empregos

O fundo privado Estímulo 2020, iniciativa sem fins lucrativos criada por empresários e artistas para socorrer micro e pequenos empreendedores na crise do novo coronavírus, fez uma balanço de suas operações. Desde maio do ano passado, desembolou R$ 50 milhões para socorrer 1,1 mil negócios, o suficiente para preservar 11 mil empregos. Em Minas Gerais, os R$ 13,8 milhões liberados chegaram a 238 empresas. Companhias de varejo (32%) e alimentação (16%) lideraram as captações.

Governo estuda adiar reajuste do preço de remédios

O aumento explosivo do número de casos de covid-19 e a crise econômica sem fim levaram o governo a debater o possível adiamento do reajuste dos medicamentos. O aumento de preços está programado para 31 de março, mas não há clima político para que a iniciativa seja levada adiante. Técnicos do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia sugerem que o tema volte a ser debatido apenas daqui a 60 dias. Os remédios tabelados pelo governo correspondem a 80% do total disponível no mercado.

» O Itaú Unibanco lança hoje um canal de atendimento por WhatsApp exclusivo para clientes que desejam renegociar dívidas e antecipar parcelas de empréstimos. “A ideia é incentivar a renegociação, inclusive, entre os adimplentes, antes de sua situação financeira se tornar crítica”, diz Alexandre Borin, diretor de recuperação do varejo do banco.


» A geradora e transmissora Furnas desenvolve, em parceria com a Eudora Energia, uma pesquisa inédita no Brasil para a geração elétrica a partir de sistema solar heliotérmico — nele, a energia proveniente da concentração de raios solares é transformada em vapor. A iniciativa recebeu R$ 7,5 milhões em investimentos.


» As medidas de isolamento social provocaram mudanças na forma de aprender. É o que mostra o estudo “Futuro da Educação On-line”, elaborado pela Hotmart, uma das líderes globais em produtos digitais. De acordo com a pesquisa, o número de pessoas que compraram seu primeiro item digital, como e-books e cursos on-line, cresceu 161% na crise.


» A codeBuddy, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes, lançou uma ação para engajar meninas. A ideia é compartilhar conteúdos direcionados ao público feminino, incluindo divulgação de projetos e depoimento de alunas. Só 24% do total de estudantes das 50 unidades da escola são garotas.

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