Para JP Morgan, investir no México é melhor que no Brasil
O Brasil está sem credibilidade no mercado financeiro internacional. Maior banco dos Estados Unidos, o JP Morgan produziu um relatório sugerindo a clientes que troquem investimentos no Brasil pelo México. Segundo o documento, fatores como instabilidade política, indicadores econômicos preocupantes (especialmente, inflação em alta) e pandemia sem controle tornam o ambiente incerto demais. O curioso é que o JP Morgan destaca que as ações das empresas brasileiras estão baratas e, sob diversos aspectos, poderiam oferecer boas oportunidades. Em outras palavras: na visão do banco, os riscos são maiores do que as possíveis recompensas. A visão do JP Morgan parece ser compartilhada por todo o mercado. No dia 11 de março, os investidores estrangeiros retiraram R$ 1,2 bilhão da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. No mês, o saldo está negativo em R$ 1,7 bilhão. Com a demora da retomada econômica, a situação pode se agravar.
As regras da Olimpíada para driblar a pandemia
O Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio criou uma cartilha para orientar os participantes do evento (atletas, treinadores e voluntários) sobre a pandemia. Todos terão de se isolar durante 14 dias antes da ida ao Japão e apresentar teste negativo para a covid-19 no aeroporto. Em Tóquio, deverão informar o itinerário, e suas movimentações serão rastreadas por um aplicativo de celular. A torcida está na mira: o Comitê sugere que os fãs troquem gritos por palmas, para evitar a geração de partículas.
Vendas de carros de luxo decepcionam
O mercado de carros de luxo, geralmente o último a sofrer os efeitos de grandes crises, também não resistiu à pandemia do coronavírus e ao caos na política e na economia. No primeiro bimestre, as vendas caíram 17% em relação ao mesmo período do ano passado. A BMW, líder do segmento, teve um desempenho menos sofrível, com queda de 4%. O surpreendente é que os emplacamentos dos veículos luxuosos perderam até para o mercado tradicional, que recuou 15% nos dois primeiros meses do ano.
Reconhecimento facial é a tecnologia da vez
O reconhecimento facial é uma realidade cada vez mais presente na rotina das empresas. A Unico, startup especializada em soluções de identidade digital, autenticou 22 milhões de operações por meio da tecnologia nos dois primeiros meses de 2021. O número é 203% maior do que no mesmo período do ano passado. Segundo a Unico, a solução analisa os pontos da face e gera um score de autenticação biométrica, enviado para as empresas com a probabilidade de a pessoa ser a mesma que solicitou a transação.
20%
das transações em pontos de venda usaram dinheiro vivo em 2020, segundo relatório global da empresa de tecnologia WorldPay from FIS. O volume, o mais baixo da história, representa uma queda de 32% em relação a 2019. Não vai demorar para as cédulas se tornarem peças de museu
"Seguir aprendendo coisas novas é a melhor forma de investir em si mesmo”
Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank
Rapidinhas
» As fusões e aquisições estão em alta na área da saúde. Uma das principais redes de medicina diagnóstica do país, a Dasa comprou o hospital São Domingos, em São Luís, no Maranhão. O acordo prevê o pagamento de R$ 400 milhões em dinheiro e o repasse de 12,5 milhões em ações da companhia. O São Domingo conta, atualmente, com aproximadamente 500 leitos.
» São cada vez mais raras as vozes da Fintwit, a comunidade do mercado financeiro no Twitter, que defendem o governo Bolsonaro. A turma desistiu não só porque a agenda liberal fracassou, mas, também, por causa dos números gritantes da pandemia. Poucos brasileiros não tiveram familiares ou amigos doentes pela covid-19.
» Os crimes digitais continuam a toda velocidade. Desta vez, os hackers vazaram dados de clientes da Latam Pass, o programa de fidelidade da companhia aérea. O Brasil se destaca entre os países mais vulneráveis a ações desse tipo. Em número de ataques, só perde para a Turquia, segundo a empresa americana de informática McAfee.
» A Oi concluiu a venda de cinco data centers ao grupo Piemonte Holding por R$ 367 milhões. Anunciada em dezembro passado, a transação foi aprovada na assembleia-geral de credores da operadora. A compra foi apoiada pelos bancos BTG Pactual e Bradesco, que deverão ser parceiros do negócio no longo prazo.
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