Hoje, a partir das 14h30, o Correio promove o seminário on-line Desafios para o Brasil pós-pandemia. Participam do encontro virtual integrantes do Legislativo e do Executivo; economistas respeitados; representantes da indústria, do varejo, da agricultura e da construção civil. A urgência do momento exige uma discussão ampla, além da apresentação de propostas que possam minimizar os danos provocados pela maior crise sanitária em 100 anos.
Somente uma mobilização nacional, acima das diferenças políticas, será capaz de reabilitar o Brasil após a tragédia sanitária, econômica e social provocada pela pandemia de covid-19. Esse movimento suprapartidário, com participação de todos os Poderes da República, precisa socorrer primeiramente os brasileiros mais vulneráveis.
Mas é preciso, também, lançar os fundamentos para reconstruir o país que vê o desemprego crescer, a inflação disparar e a pobreza ganhar contornos inaceitáveis. Mais do que isso: será preciso também ampliar os investimentos em pesquisas e retomar um programa consistente de reindustrialização. O impacto da pandemia explicitou, por exemplo, a dependência do Brasil em relação a insumos produzidos por China e Índia. Em 2021, é preciso repensar o Brasil. E debater os rumos que se apresentam para a nação em um cenário pós-pandemia.
O novo coronavírus escancarou os problemas nacionais. Revelou a situação dramática de 30 milhões de invisíveis, brasileiros que estão à margem de qualquer política pública. Mostrou que o país precisa de um consistente plano de crescimento econômico, com distribuição de renda. Explicitou que a boa gestão das finanças públicas é vital para o governo executar políticas sociais.
Potencial
Em 2020, devido a um conjunto de medidas emergenciais, o Brasil conseguiu conter o desastre econômico provocado pela pandemia. O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 4,1%, ante apostas inicias de tombo de até 10%. Mas é preciso avançar. Na última década, o PIB cresceu, em média, menos de 1% ao ano. Por conta disso, a renda per capita voltou aos níveis de 2009. O sistema educacional brasileiro é sofrível, o que joga para a baixo a produtividade da mão de obra. O Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou sua relevância ao salvar milhões de vidas durante a pandemia, mas precisa ser aprimorado.
O Desafios para o Brasil pós-pandemia, realizado em parceria com o Sebrae, poderá ser acompanhado por meio do site correiobraziliense.com.br e de todas as redes sociais do jornal. A abertura do evento está a cargo do presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O encerramento será feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O primeiro painel contará com representantes do setor produtivo. O segundo, com economistas (veja programação).
Programação
O seminário será transmitido pelo site do Correio e por meio de todas as redes sociais do jornal, hoje, a partir das 14h30
Abertura
» Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado
» Carlos Melles, presidente do Sebrae Nacional
1º painel
» Ieda Vasconcelos, economista da CBIC
» Renato da Fonseca, economista-chefe da CNI
» Fábio Bentes, economista sênior da CNC
» Fernanda Schwantes, economista da CNA
2º painel
» Solange Srour, economista-chefe do Credit Suisse
» Alberto Ramos, diretor de pesquisa econômica para a América Latina do Goldman Sachs
» Tony Volpon, estrategista-chefe da WHG e ex-diretor do Banco Central
Encerramento
» Paulo Guedes, ministro da Economia
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