Emprego

Liderado por serviços, Brasil cria 401.639 vagas formais em fevereiro

Resultado foi divulgado nesta terça-feira (30/3) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)

Mesmo com o recrudescimento da pandemia, o Brasil criou 401.639 vagas de emprego formal em fevereiro deste ano. O resultado é o melhor para o mês da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992.

De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (30/3) pelo Ministério da Economia, o saldo do Caged é resultado de 1.694.604 de admissões e 1.292.965 de desligamentos e provocou um aumento de 1,01% no estoque de empregos formais do país. Em fevereiro, o Brasil tinha 40.022.748 de vínculos celetistas ativos.

O resultado positivo do Caged foi puxado pelo setor de serviços, que criou 173.547 postos de trabalho formal em fevereiro deste ano. Todos os outros setores econômicos, contudo, tiveram saldo positivo de vagas: foram mais 93.621 postos na indústria, 68.051 no comércio, 43.469 na construção e 23.055 na agricultura.

Em janeiro, o Brasil também havia apresentado geração recorde de vagas para o mês, com saldo líquido de 258.141. Por isso, no primeiro bimestre deste ano, o Caged apresenta um resultado positivo de 659.780 empregos.

Segunda onda

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o resultado do Caged e dados como o da arrecadação mostram que o Brasil estava se recuperando em V antes do agravamento da pandemia de covid-19. Guedes já admite que os indicadores econômicos serão agravados pela segunda onda da pandemia a partir de março.

Por conta disso, o ministro tem defendido a vacinação em massa contra a covid-19 como uma forma de conter a pandemia e garantir o retorno seguro ao trabalho. Guedes ainda tem prometido reeditar o programa que permitiu a realização de acordos de redução salarial e suspensão de contrato de trabalho que ajudou a evitar quase 10 milhões de demissões em 2020.

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