Combustíveis

Preço da gasolina fica estável na primeira quinzena de abril, diz Vale Card

Desde maio de 2020 os preços vinham subindo bastante todos os meses, acompanhando os aumentos seguidos no valor cobrado pelas refinarias

Agência Estado
postado em 16/04/2021 13:08
Após duas reduções seguidas no preço da gasolina nas refinarias, anunciadas no fim de março pela Petrobras, os preços ficaram estáveis nos postos de combustíveis. De acordo com levantamento de preços feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frota, a média nacional da gasolina ficou em R$ 5,728 na primeira quinzena de abril, praticamente o mesmo valor registrado em março, quando o litro custava R$ 5,727.
Desde maio de 2020 os preços vinham subindo bastante todos os meses, acompanhando os aumentos seguidos no valor cobrado pelas refinarias. Na última quinzena de março, porém, a Petrobras fez duas reduções: a primeira de 5% e a segunda de 4%, o que ajuda a explicar a estabilização dos preços no início de abril, segundo a ValeCard.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 15 de abril com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que o aumento do combustível foi contido na maioria dos Estados.
As maiores altas foram registradas no Amazonas (2,92%) e no Acre (1,52%). A gasolina ficou mais barata em 14 Estados, com as maiores reduções em Santa Catarina (2,55% a menos) e no Maranhão (1,99% de redução).
Apesar das reduções a nível nacional, três capitais brasileiras continuaram com o litro da gasolina acima de R$ 6. Os maiores preços entre elas nos primeiros dias de abril foram registrados no Acre (R$ 6,187) e no Rio de Janeiro (R$ 6,124). Já Macapá (R$ 5,188) e Curitiba (R$ 5,208) registraram os menores valores.
Etanol
No caso do etanol, os Estados com o combustível mais caro foram o Rio de Janeiro (R$ 4,962) e Espírito Santo (R$ 4,936). Conforme o levantamento, em quatro Estados compensa substituir a gasolina pelo etanol: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo.
A troca pelo derivado da cana-de-açúcar só é vantajosa quando seu litro custar 70% ou menos do que o litro da gasolina.
 

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