Brasil se prepara para retomada na aviação
O mercado de aviação prepara as turbinas para decolar no Brasil. No dia 28 de junho, a companhia aérea americana Eastern Airlines fará sua estreia na rota Belo Horizonte-Miami. Em 29 de junho, é a vez de entrar em cena o circuito BH-Nova York e, depois, em 10 de julho, o voo entre a capital mineira e Boston. Segundo a Eastern, a escolha dos roteiros se deve a fatores como população, economia, volume de pessoas que viajam e alta procura pelos Estados Unidos. Não é a única novidade. A Latam Airlines Brasil decidiu reinaugurar a ligação São Paulo-Cancún, que havia sido abandonada em 2017. Agora serão duas frequências semanais entre o Brasil e o destino caribenho a partir de 4 de junho. No ambiente doméstico, a expectativa é de que a demanda suba consideravelmente à medida que o programa de vacinação avance. Até pouco tempo atrás, muitos analistas diziam que o mercado só se recuperaria em 2023. Não será surpresa se, já em 2022, o setor retomar o movimento pré-pandemia.
Na Pfizer, vacina vira negócio de US$ 26 bilhões
A vacina contra a Covid-19 colocará a Pfizer em novo patamar financeiro. No início do ano, a multinacional americana previa faturar US$ 15 bilhões com essa divisão de negócios. Agora, o total de 1,6 bilhão de doses entregues em 2021 deverá render US$ 26 bilhões aos cofres da companhia. No ano que vem, os resultados deverão ser ainda melhores, já que a farmacêutica estima produzir entre 2,5 bilhões e 3 bilhões de doses. O Brasil espera ficar com 200 milhões de vacinas
fabricadas pela Pfizer.
Donos da Gol injetam R$ 270 milhões na empresa
A crise na aviação foi feia, mas trouxe oportunidades. Na Gol, a família Constantino, controladora da companhia, aproveitou a baixa do mercado para injetar R$ 270 milhões no negócio. A ideia é usar os recursos para comprar novos aviões e, assim, estar melhor posicionada quando os ventos soprarem a favor. A Gol aposta em um aumento expressivo da demanda a partir do segundo semestre, a depender do ritmo de vacinação no país. Na última década, os controladores investiram R$ 1 bilhão na empresa.
Brasileiros continuam invadindo Portugal
A pandemia do coronavírus não foi suficiente para reduzir o número de estrangeiros em Portugal. Segundo dados oficiais, 71.252 imigrantes passaram a viver no país em 2020, em plena pandemia. Os brasileiros respondem por 25,6% dos estrangeiros no país — é o maior índice desde 2012. Para se ter ideia, o total de brasileiros que regularizaram a situação no ano passado corresponde ao triplo de cidadãos do Reino Unido, que aparecem em segundo lugar no ranking de estrangeiros.
» A Tok&Stok, uma das maiores redes de móveis e acessórios de decoração do país, investirá em lojas menores. Sete dos 10 novos estabelecimentos previstos para 2021 serão neste formato. Batizado de Tok&Stok Studio, ele terá 600 metros quadrados, contra 3 mil dos endereços tradicionais. A iniciativa começou em Brasília, no final de abril.
» Entra e sai crise e o brasileiro não desiste do consórcio para comprar carro. No primeiro trimestre, o volume de créditos somou R$ 17,2 bilhões, 29% acima do valor registrado no mesmo período do ano passado, segundo números da Abac, a associação do setor. Em 2020, apesar da economia parada, o segmento também cresceu.
» É curioso observar como novos hábitos de consumo se incorporaram à vida das pessoas. Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) descobriu que 11% dos brasileiros pretendem presentear suas mães com delivery de refeição. Isso mesmo. É mais do que itens tradicionais como joias (10%) e livros (7%).
» A C&A começou a testar no Rio de Janeiro a entrega de compras feitas nos canais digitais por meio de bicicletas e patinetes. Segundo a empresa, a iniciativa faz parte de seu programa de sustentabilidade, que inclui uma série de medidas para proteger o meio ambiente. A ideia é levar o “delivery verde” para outras cidades.
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