Privatização

Companhia de Energia do Amapá vai a leilão em 18 de junho

Edital publicado hoje pelo BNDES prevê lance mínimo de R$ 400 milhões. CEA é uma das últimas distribuidoras sob controle estatal. No fim do ano passado, estado sofreu apagão de energia

Gabriela Chabalgoity*
postado em 17/05/2021 15:27 / atualizado em 17/05/2021 15:31
 (crédito: Reprodução/Internet)
(crédito: Reprodução/Internet)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES) lançou, nesta segunda-feira (17/05), o edital do leilão de privatização da Companhia de Energia do Amapá (CEA). O certame será em 18 de junho, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O aporte mínimo exigido é de R$ 400 milhões.

De acordo com o edital, a desestatização da CEA é necessária para reverter a difícil situação operacional, econômica e financeira da companhia. O documento afirma também que a transferência de controle é fundamental para que a empresa retome a capacidade de investimento, atendendo plenamente os consumidores, e seja alcançada a universalização do serviço público de distribuição de energia elétrica no estado do Amapá.

Em 2020, o Amapá passou por um apagão que deixou vastas áreas do estado, inclusive a capital, Boa Vista, sem energia por vários dias. Mas, bem antes disso, a concessionária não estava conseguindo manter os índices de qualidade no fornecimento de energia. Na tentativa de amenizar o prejuízo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não cobrou multas da companhia. Em 2019, a empresa registrou prejuízo de R$ 3,7 bilhões. A CEA é uma das últimas distribuidoras brasileiras de energia ainda sob controle estatal.

Poderão participar do leilão, como previsto no edital, pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, incluindo instituições financeiras, bem como fundos de investimento em participações (FIP) e entidades de previdência complementar, seja atuando isoladamente, seja em consórcio.

 

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