Mercado S/A

A empresa anunciou inédita parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro e o Time Brasil, que estão se preparando para a Olimpíada de Tóquio

Amauri Segalla
postado em 24/05/2021 23:29
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

XP quer subir ao pódio

Os patrocínios andavam sumidos do esporte brasileiro, mas a corretora XP resolveu dar um basta à era de recursos escassos. Ontem, a empresa anunciou inédita parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro e o Time Brasil, que estão se preparando para a Olimpíada de Tóquio. O patrocínio abrange o ciclo olímpico completo. Além dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a parceria estende-se à Olimpíada de Inverno de 2022, em Pequim, aos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, e à Olimpíada de 2024, em Paris. “Empreender e ser atleta de alto nível são atividades muito parecidas”, diz Guilherme Benchimol, fundador e presidente-executivo do Conselho de Administração da XP Inc. “Ambos exigem certo grau de obstinação e o desejo permanente de superar adversidades.” Benchimol é apaixonado por esportes. Na juventude, jogou tênis e quis ser atleta profissional, mas acabou enveredando para o mundo dos negócios. Atualmente, a XP tem R$ 715 bilhões em ativos sob custódia. O valor do patrocínio não foi revelado.


Novo ciclo de alta na Bolsa?

O mercado de ações está às vésperas de um novo ciclo de alta? Para alguns analistas, a perspectiva de aumento da velocidade de vacinação e a consequente retomada econômica poderão trazer novo fôlego para o setor. Ontem, o Ibovespa fechou o dia com ganhos de 1,2%, atingindo 124 mil pontos — o maior patamar desde janeiro. Os investidores também ficaram animados com a declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que disse que o BC vai aumentar a projeção de crescimento do PIB.


Cinema volta com quebra de recorde

Apesar do que disseram os pessimistas de plantão, o cinema resistirá à crise do coronavírus. Basta dar uma espiada na bilheteria de estreia de Velozes e Furiosos 9 para ter a dimensão da capacidade das telonas para suportar o fechamento de salas. A franquia da Universal estreou com bilheteria global de US$ 162 milhões, no melhor começo de um blockbuster de Hollywood desde o surgimento da pandemia da covid-19. As pessoas estão ansiosas para voltar aos cinemas, e isso será ótimo para o setor.


IBPI defende fim de prorrogação automática de patentes

O Instituto Brasileiro de Propriedade Intelectual (IBPI) condenou as críticas à decisão do STF que derrubou a prorrogação de patentes no país. Em nota a associados, a entidade disse que o Supremo não se deixou levar por argumentos ad terrorem, que buscam impressionar por meio do terror. Alguns setores reivindicavam “direito adquirido” a patentes que passavam de 30 anos. Graças ao STF, isso mudou. O Brasil é signatário de acordo internacional que reconhece o prazo de 20 anos para as patentes.


R$ 2,5 bilhões

é quanto a empresa de pagamentos por maquininhas Stone investirá para ancorar uma oferta de ações (follow on) do Banco Inter. Com isso, a Stone passará a deter 4,99% da instituição financeira.


“Investir em títulos públicos é uma coisa estúpida. Eu prefiro até investir em bitcoins”

Ray Dalio, bilionário americano e um dos investidores de melhor desempenho da história


Rapidinhas

» A era dos juros baixos impulsiona o mercado imobiliário mesmo em tempos de crise. No primeiro trimestre, os lançamentos de imóveis residenciais no país totalizaram 28.258 unidades, alta de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as vendas subiram 27,1%. Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).


» Outro setor que não tem do que reclamar é a indústria de bicicletas. De acordo com a Aliança Bike, associação que reúne 75% do mercado brasileiro, as vendas no ano passado cresceram 50% em relação a 2019. O resultado reflete mudanças de hábitos. Na era sustentável, as bicicletas invadiram a paisagem urbana.


» As políticas de diversidade avançam no Brasil. A CVC, maior operadora de viagens da América Latina, pretende que, até 2030, 20% dos cargos de liderança sejam ocupados por negros. É um passo importante, mas ainda pouco perto das disparidades no país. Os pretos e pardos, afinal, representam 56% da população brasileira.


» O mundo deveria distribuir vacinas de maneira equitativa, o que salvaria vidas e reativaria a economia. Pelo menos é isso o que mostra projeção da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo o estudo, a imunização equilibrada entre as nações faria o comércio mundial crescer 20% em 2021. A expectativa atual é de 7%.

 

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