Pandemia faz aérea americana adiar estreia no Brasil
A companhia aérea americana Eastern Airlines, adiou a estreia no mercado brasileiro. Os primeiros voos partiriam de Belo Horizonte para Miami em 28 de junho, mas o avanço da pandemia no Brasil obrigou a empresa a rever os planos. Referência entre as aéreas low-cost, a Eastern promete preços abaixo do mercado. Serão três destinos — Boston, Miami e Nova York — operados a partir de sua base no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, com preços em torno de US$ 480 (cerca de R$ 2,5 mil). Enquanto isso, o mercado nacional segue agitado. Segundo informações do jornal Valor Econômico, a Azul tem conversado com arrendadores de aviões para preparar um plano ousado: a compra das operações da Latam no Brasil. Trata-se da antiga TAM, que mudou de nome após ter sido integrada ao grupo Latam Airlines, resultado da fusão entre a própria TAM e a chilena Lan. Em julho do ano passado, a Latam Brasil entrou no processo de recuperação judicial do grupo.
Agenda ambiental entra no foco das empresas
Uma conferência promovida pelo banco BTG Pactual demonstrou que a agenda ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) entrou no foco das empresas. Artur Grynbaum, vice-presidente do conselho de administração do Grupo Boticário, disse que não considera essas questões uma obrigação, mas, acima de tudo, uma “alavanca para o crescimento.” Walter Schalka, presidente da Suzano, afirmou que o planeta não pode esperar mais para reduzir as emissões de carbono.
Home office sobrecarrega mulheres
O home office se tornou um desafio maior para as mulheres. Em casa, elas ficaram sobrecarregadas com as atividades domésticas e cuidados com os filhos. Esse é o retrato de pesquisa realizada pela consultoria Deloitte. No Brasil, 20% das profissionais cogitaram deixar o emprego devido ao volume excessivo de atribuições. Não é só. De acordo com o levantamento, 46% das brasileiras estão menos otimistas agora com as perspectivas no trabalho do que estavam antes da pandemia.
Fortuna de Anitta chega a R$ 553 milhões
Em sua tradicional edição que traz as pessoas mais ricas das Américas, a Forbes do México estimou a fortuna da cantora brasileira Anitta em US$ 100 milhões (R$ 553 milhões). Nenhuma outra personalidade da área cultural do Brasil chega sequer perto. Segundo a Forbes, Anitta amealhou o patrimônio por ser a sua própria empresária e por investir em várias áreas de negócios. “As pessoas subestimam o talento e a capacidade de garotas jovens que cantam, dançam e são sensuais”, disse Anitta à publicação.
“Possivelmente teremos uma recuperação da economia e crescimento do emprego formal, mas a taxa de desemprego vai continuar alta”
Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro, sobre as perspectivas para 2022
US$ 8,4 bilhões
é quanto a Amazon pagou pelo histórico estúdio Metro Goldwyn Mayer, conforme anúncio oficial realizado ontem. O MGM tem no catálogo toda a série James Bond, além de 180 prêmios do Oscar e 100 Emmys.
Rapidinhas
» Os principais sites de tecnologia dos Estados Unidos informam que a Netflix, maior empresa de streaming do mundo, se prepara para entrar no mercado de videogames, o que certamente provocaria um terremoto no setor. A companhia tem recursos e força suficiente para brigar com gigantes do ramo, como Tencent e Sony.
» A General Motors vai parar, por seis semanas, a produção de veículos na fábrica de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. O motivo é a falta de peças. O problema aflige boa parte da indústria, e não apenas no Brasil. Segundo as montadoras, a expectativa era de normalização antes do fim do primeiro semestre, mas isso dificilmente ocorrerá.
» Os bancos digitais são uma ameaça cada vez mais real para as instituições tradicionais. Uma pesquisa do C6 Bank revelou que a parcela de consumidores que usa cartões de fintechs (45,6%) como o principal produto financeiro já se aproxima do total de brasileiros que recorrem com maior regularidade aos cartões dos bancos clássicos (49,8%).
» As locadoras de automóveis se tornaram vitais para a indústria automotiva brasileira. Segundo pesquisa da Abla, associação que representa o setor, as empresas do ramo compraram 122,5 mil veículos nos quatro primeiros meses do ano. É muito: o número representa 20% dos emplacamentos de automóveis no mesmo período.
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