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Índice de Confiança do Empresário Industrial sobe 4,8 pontos em maio

Em relação a maio de 2020, quando a pandemia do coronavírus havia começado há pouco no Brasil e as incertezas eram altas, houve um aumento de 23,8 pontos

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), subiu 4,8 pontos em maio, na comparação com abril de 2021, rompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas. O indicador atingiu 58,4 pontos, em uma escala de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha de corte entre a confiança e a falta dela. O crescimento reverte parte da queda ocorrida entre janeiro e abril deste ano de 9,4 pontos.

Com o resultado de maio, mais da metade dessa queda é revertida. Na comparação com maio de 2020, o Icei registra alta de 23,8 pontos; naquele mês, no ano passado, a indústria foi obrigada a paralisar suas atividades por conta da pandemia e se via diante de muita incerteza.

Todos os componentes do Índice de Confiança da Indústria tiveram forte avanço no mês de maio de 2021. Destaca-se o Índice de Condições Atuais, que cresceu 5,3 pontos para 50,2 pontos. Com isso, ultrapassou a linha divisória de 50 pontos, o que significa uma transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva das condições atuais das empresas e da economia brasileira. O Índice de Expectativas também avançou em maio de 2021.

Mais forte

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que a confiança do empresário voltou a se afastar da linha divisória de 50 pontos, principalmente porque melhorou a percepção do empresário em relação às condições atuais. “É importante notar que, neste ano, o índice sempre esteve acima dos 50 pontos, o que significa que, em nenhum momento, o empresário deixou de ter confiança. Mas, agora em maio, percebemos que ela está mais forte e disseminada”, explica Marcelo Azevedo.

O Índice de Expectativas, que compõe o Icei, cresceu 4,5 pontos e ficou em 62,6 pontos, bem acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica otimismo em relação aos próximos seis meses.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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