Paralisação dos caminhoneiros

"Não há risco de desabastecimento", garante vice-presidente da Abras

Marcio Milan explica que as paralisações são movimentos pontuais, que já foram desarticulados e que em dois ou três dias estará "tudo normal"; os supermercados, destaca, não correm riscos

Cristiane Noberto
postado em 09/09/2021 11:27 / atualizado em 09/09/2021 11:32
Protesto de caminhoneiros ocorre em Minas Gerais e mais oito estados -  (crédito: LUIZ SOUZA/Estadão Conteúdo)
Protesto de caminhoneiros ocorre em Minas Gerais e mais oito estados - (crédito: LUIZ SOUZA/Estadão Conteúdo)

A paralisação dos caminhoneiros não irá afetar o desabastecimento de produtos, nem será um fator de aumento dos preços nos supermercados. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (9/9) por Marcio Milan, vice-presidente Institucional e Administrativo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

“O movimento, que começou ontem, está sendo monitorado junto ao governo federal, principalmente junto à Presidência, e não tem nenhum risco de desabastecimento, não há necessidade de que o consumidor estoque compras. Hoje de manhã [os movimentos] já perderam a força e em um ou dois dias estará estabilizado”, afirmou Milan.

Ainda sobre a questão, o vice-presidente da Abras disse que os preços não sofrerão alta. “Não é um movimento que está sendo firmado e não tem nenhuma condição de isso chegar no preço dos produtos”, garantiu.

Milan destacou que é um movimento muito pontual, que ocorre em algumas poucas cidades, e que os supermercados já estão abastecidos e programados.

Supermercados otimistas

O vice-presidente acredita, inclusive, que a economia está voltando ao período pré-pandemia. “A economia está voltando à normalidade. Basicamente, as restrições [com relação ao coronavírus] quase não existem mais. A gente já identifica produtos com deflação, como o arroz e o pernil. Os movimentos estão ocorrendo normalmente. Até o momento, está mantida a previsão de alta para o setor em 2021”, afirmou.

 

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