Uma verdade incontestável: o Brexit deu errado
Gôndolas dos supermercados vazias. Falta de combustíveis nos postos. Obras paradas. Fábricas sem matérias-primas. Redes de fast-food sem lanches. O leitor poderia imaginar que o cenário descrito acima diz respeito à Venezuela, mas não: estamos falando da Inglaterra, por mais inacreditável que possa parecer. Com o Brexit, como ficou conhecida a retirada do Reino Unido da União Europeia, milhares de trabalhadores de outras nações tiveram de voltar para seus países ou se submeter a um processo burocrático e quase instransponível para permanecer em território britânico. Resultado: faltam profissionais para preencher boa parte dos postos de trabalho. Estima-se que as construtoras perderam 15% de seus operários e que pelo menos 100 mil caminhoneiros tenham deixado o país. Sem os motoristas, a distribuição de produtos quebra — daí o desabastecimento generalizado. A lição: movimentos xenófobos como o Brexit são devastadores para a economia.
Amazon vai entrar firme no mercado de saúde
A Amazon não para de se reinventar. Depois de entrar no ramo de farmácias on-line, a nova frente de negócios da gigante de tecnologia são os planos de saúde. A empresa deverá lançar, ainda em 2021, um pacote completo de atendimento baseado em telemedicina e atendimento presencial. O interessante é que o serviço poderá ser acessado por todo o mercado, e não apenas por seus funcionários. A Amazon está de olho em um setor que movimenta US$ 4 trilhões por ano nos Estados Unidos.
Mudança climática é a maior preocupação do planeta, à frente da pandemia
A tradicional pesquisa Future Risk Report, realizada pelo Ipsos, demonstrou que a pandemia não é mais o principal motivo de preocupação para pessoas de diversas partes do mundo. De acordo com o estudo, que contou com a participação de 23.000 entrevistados, o maior risco para o planeta, em 2021, voltou a ser a mudança climática, que vinha liderando os levantamentos até a chegada da pandemia. O temor do novo coronavírus foi superado até pelos ataques de hackers, que passaram a ocupar o segundo lugar.
Multiplan faz negócio de US$ 330 milhões em Miami
A Multiplan, uma das maiores administradoras de shoppings do Brasil, fincou o pé nos Estados Unidos. Um de seus braços operacionais, a Multiplan Real Asset Management, finalizou a venda de um condomínio de luxo em Miami. O valor da empreitada: US$ 330 milhões. Segundo informou o site americano The Real Deal, as 69 unidades foram negociadas por preços que variam de US$ 1 milhão a US$ 36 milhões. A empresa está construindo outro condomínio na cidade, que ficará pronto em 2022.
“Não é possível destruir as criptomoedas, mas os governos farão de tudo para conter o seu avanço”
Elon Musk, dono da Tesla e homem mais rico do mundo
1%
é a participação dos carros elétricos nas vendas totais de automóveis no Brasil, segundo a ABVE, a associação do setor. No mundo, o índice é 4,6%.
Rapidinhas
» Os resultados modestos da Netflix no primeiro semestre do ano obrigaram a empresa a buscar novos mercados. Já bem posicionada na Europa e nos Estados Unidos, ela quer, agora, ganhar espaço na África. Para isso, lançou um plano grátis para aparelhos móveis no Quênia. A ideia é conquistar admiradores e, depois, cobrar pela assinatura.
» A Qatar Airways foi eleita pela consultoria britânica Skytrax a melhor companhia aérea do mundo, imediatamente à frente da Singapore Airlines e da Ana All Nippon Airways. Duas companhias aéreas brasileiras aparecem entre as cem melhores do mundo: a Latam, que subiu do 49º lugar para o 45º, e a Azul, que ficou na 47ª posição.
» A Carnival, maior operadora de cruzeiros do mundo, afirmou que o número de agendamentos para o segundo trimestre de 2022 já supera o patamar pré-pandemia. Apesar do otimismo, a situação da empresa não é fácil. Segundo projeções, ela deverá encerrar o terceiro trimestre com prejuízos de US$ 2 bilhões.
» Os programas de diversidade da Gerdau, maior produtora de aço do Brasil, começam a trazer resultados. Desde 2017, quando estruturou um projeto na área, a presença das mulheres nas operações da empresa passou de 2% para 6%. Parece pouco, mas é preciso ressaltar que a siderurgia é um dos setores mais avessos à participação feminina.
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