Com navios de grande porte, competitividade do agro melhoraria
O agro brasileiro está perdendo pontos por causa de problemas logísticos. A questão, contudo, vai além do transporte nas rodovias esburacadas. Se exportasse soja em navios de grande porte, os chamados Capesize, o custo do transporte até a China cairia 13%. Além disso, as emissões de gases de efeito estufa seriam reduzidas em 31%, posicionando a soja brasileira como mais sustentável. O estudo foi feito pelo pesquisador Thiago Guilherme Péra, coordenador do centro de logística da Esalq-USP. “O minério e o petróleo já são transportados em navios de grande porte, mas a soja está defasada nesse sentido”, diz ele. “A China vem manifestando interesse em reduzir a carbonização do transporte, o que seria uma oportunidade competitiva para o Brasil.” Péra, que levou em conta, na pesquisa, a exportação de soja a partir do Centro-Oeste, concluiu que o transporte ferroviário e o aquaviário também reduziriam as emissões em relação aos caminhões — embora em proporção menor que a mudança nos navios.
A Bolsa perdeu o encanto
Os brasileiros perderam o interesse pela Bolsa? Pode até ser um exagero afirmar isso, mas a verdade é que estão, no mínimo, desanimados com o mercado. Segundo relatório da B3, em setembro o volume financeiro movimentado pelas pessoas físicas na Bolsa totalizou R$ 101 bilhões. Para efeito de comparação, em março, estava em R$ 170 bilhões. A alta dos juros, que tornou a renda fixa mais atrativa, a crise econômica e a instabilidade política são os prováveis motivos para o descrédito.
As mulheres estão esgotadas
A pandemia ampliou o nível de estresse de funcionários em todas as áreas profissionais, mas tem sido especialmente ruim para mulheres. É isso o que mostra uma pesquisa global realizada pela consultoria Mckinsey. Segundo o estudo, 42% das profissionais afirmam estar frequentemente esgotadas e, por isso, gostariam de reduzir o ritmo estafante. Entre os homens, o índice é de 35%. O motivo: no home office, elas ficam com os afazeres domésticos e, no trabalho, são, geralmente, mais cobradas.
Brasileiros passam 10 horas por dia na internet
Os brasileiros são vice-campeões mundiais entre as populações que mais gastam tempo por dia navegando na internet. São 10 horas e 8 minutos — é menos apenas do que os moradores das Filipinas, segundo pesquisa realizada pela agência Hootsuite e WeAreSocial. Isso não é bom. Estudos mostram que ficar conectado por longos períodos afeta a saúde física e mental e, para as crianças, pode até comprometer o desenvolvimento. A média mundial é muito menor: 6 horas e 54 minutos.
"Muito antes de pensar em reutilizar ou reciclar, a prioridade deveria ser reduzir”
Artur Ferreira, fundador da Global Forest Bond, empresa que desenvolve soluções financeiras para a preservação ambiental
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empregos por dia foram gerados pelo Mercado Livre no Brasil em 2020, segundo pesquisa da Euromonitor que mediu os impactos da empresa na economia
Rapidinhas
» O cenário econômico atingiu em cheio o bolso dos consumidores para a compra de presentes para o Dia das Crianças, como mostra pesquisa da TIM. Nada menos que 76% dos que responderam à enquete da plataforma TIM Ads disseram que os preços aumentaram, a ponto de 6% terem revelado que farão os próprios regalos para presentear a turminha.
» Outro reflexo da crise é que 42% pretendem gastar no máximo R$ 100 e, independentemente do valor das compras, 41% afirmaram que pagarão em dinheiro –— talvez para pechinchar no comércio. Entre os presentes, os brinquedos lideram a lista de preferências (46%), seguidos por roupas (21%) e calçados (10%).
» As empresas de tecnologia apostam em uma nova geração de robôs domésticos. A Amazon lançou, nesta semana, o Astro, máquina doméstica dotada de inteligência artificial, sensor de movimento e uma série de outros atributos. Não é um caso único. A Samsung vai apresentar, até o final do ano, um robô capaz de lavar louça e limpar a sujeira da casa.
» A operadora de turismo CVC começou a vender o equivalente a 90% dos pacotes para a Argentina que eram negociados antes da pandemia. Com a demanda reprimida, o mercado espera fortes resultados no fim de ano. As empresas associadas à CVC na Argentina também detectaram o aumento da procura por destinos brasileiros.
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