Seminário

O campo na era digital

Correio Braziliense
postado em 24/11/2021 00:01
 (crédito: Vinicius Cardoso Vieira/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Vinicius Cardoso Vieira/Esp. CB/D.A Press)

A modernização dos campos é reconhecida por especialistas como ponto-chave para um melhor desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Para contribuir com esse cenário, o seminário Agro 4.0, iniciativa do Correio Braziliense e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), apresentará em fórum 14 projetos-piloto, modelos de solução para aumento da produtividade e redução dos custos da agropecuária. O evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais - YouTube, Facebook e Twitter — do Correio, hoje, a partir das 15h30.

A busca por um país de pecuária e agricultura 4.0 se torna especialmente importante ante aos embargos e restrições enfrentados pelo Brasil em suas exportações de carnes e outros produtos que se utilizam de áreas desmatadas em seu processo.

De acordo com o economista Felipe Queiroz, o investimento em soluções tecnológicas desencoraja a prática do desmatamento. Graças à modernização, as áreas já utilizadas pelos produtores se tornam mais produtivas, de modo a dispensar a expansão. Entre outros benefícios, a tecnologia também auxilia na diferenciação entre grileiros de terra, invasores de reservas e outras práticas criminosas e o agronegócio regularizado. O uso da tecnologia auxilia em melhorar a imagem do setor na comunidade internacional. Representa, ainda, um aumento na competitividade do agronegócio brasileiro.

Resultados promissores

Os participantes do Programa Agro 4.0 acreditam que esses projetos contribuem para mudar a realidade de muitas propriedades agrícolas brasileiras. Reduzem gastos com herbicidas, fungicidas, energia elétrica e água, além de promover economia de tempo. Essa perspectiva se torna ainda mais atrativa com a chegada da tecnologia 5G, que pode acabar com o apagão vivido nos campos.

No total, são 12 estados envolvidos com os projetos-piloto, nas cinco regiões do país. As iniciativas envolvem mais de 700 empresas, que lidam com funcionalidades como internet das coisas (IoT); inteligência artificial; sensoriamento remoto; geolocalização e robótica. (MEA)

* Estagiários sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

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