Estudo da Câmara Brasileira Indústria da Construção Civil (Cbic) avalia que o setor terá, em 2021, o maior crescimento da década, com uma expansão de 7,6%.
De acordo com o estudo, a geração de empregos foi um dos grandes destaques em 2021. Nos primeiros 10 meses do ano, foram criadas 285 mil vagas formais no setor. Já o número de unidades lançadas no mercado imobiliário está 24,59% maior do que em 2019. A venda de imóveis novos cresceu 42,29%.
Para 2022, no entanto, a previsão de alta é de 2%, caso a economia brasileira cresça entre 0,5% e 1,0%, conforme projeções do mercado financeiro.
A desaceleração se deve, de acordo com a entidade, à elevação das taxas de juros dos financiamentos, à queda do poder de compra da população e ao mercado de trabalho fragilizado. A alta dos juros, por exemplo, vai encarecer a compra e a reforma de imóveis. Além disso, o setor vem registrando aumentos persistentes nos custos. De janeiro a novembro deste ano, o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) subiu 13,46%. O indicador está em seu maior patamar desde 2003.
"O encarecimento dos de insumos gera um descasamento da renda da população com o preço dos imóveis, o que é preocupante", destacou o presidente da Cbic, José Carlos Martins.
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