As contas do setor público consolidado tiveram superavit primário de R$ 15 bilhões em novembro deste ano. É o melhor resultado para o mês desde 2013, quando o saldo positivo chegou a R$ 29,8 bilhões. Já na comparação com o ano passado, quando houve deficit de R$ 18,1 bilhões, a diferença foi de R$ 33,1 bilhões.
Os números divulgados ontem pelo Banco Central levam em conta o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, sem considerar os gastos com o pagamento de juros da dívida pública.
Este foi o quarto mês consecutivo de resultado positivo. Segundo o BC, os principais responsáveis pelo superavit de novembro foram os governos regionais (estados e municípios), com R$ 11,7 bilhões. Os resultados positivos devem melhorar o caixa de municípios e estados, o que pode ser determinante em 2022, que é ano eleitoral.
Levando em conta os últimos 12 meses (até novembro), o setor público teve superavit de R$ 12,8 bilhões, o que representa 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta é a primeira vez desde 2014 que o resultado em 12 meses fica positivo.
Em novembro, segundo o BC, á dívida líquida do setor público (DLSP) chegou a R$ 4,9 trilhões, o que corresponde a 57% do Produto Interno Bruto (PIB) — uma diminuição de 0,1 ponto percentual em relação a outubro. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a relação dívida/PIB caiu 5,5 pontos percentuais. Em novembro, a dívida líquida foi a menor desde junho de 2020, quando correspondeu a 56,7% do PIB.
Já a dívida bruta do governo geral (DBGG) recuou para 81,1% do PIB. Em outubro estava em 82,3% do PIB e no fechamento de 2020, em 88,6%.
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