Levantamento da área econômica da Federação Única dos Petroleiros (FUP), com base nas estatísticas oficiais de comércio exterior, revelou que, no ano passado, o Brasil aumentou a importação de derivados de petróleo e exportou mais óleo cru. As importações de derivados cresceram 82% em valor e somaram US$ 13,4 bilhões.
As importações de óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, exceto óleos brutos, foram o segundo produto mais importado pelo Brasil em 2021, perdendo posição somente para fertilizantes.
Segundo a FUP, o comportamento reflete o aumento nos preços internacionais e nas quantidades adquiridas. Os dados da balança comercial de petróleo e óleos combustíveis, apurados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), mostram que, no ano passado, o Brasil ampliou em 28% os volumes de derivados comprados no exterior. Foram adquiridos o equivalente a 22,2 milhões de toneladas O preço médio da tonelada subiu 42% em relação ao valor pago em 2020, atingindo US$ 605/t.
A FUP aponta que um dos motivos que explicam o forte incremento das compras de derivados é redução da capacidade de refino da Petrobras.
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