Shoppings quebram recordes no primeiro trimestre e vendas do varejo surpreendem
A trégua da pandemia e o fim das restrições de circulação foram providenciais para os shoppings. No grupo Iguatemi, um dos líderes do setor, as vendas no primeiro trimestre totalizaram R$ 3,3 bilhões, o que correspondeu a um avanço de 70% em relação a igual período do ano passado. Não foi um resultado isolado. A Multiplan, outra gigante do ramo, cresceu praticamente no mesmo ritmo: as receitas subiram 75% de janeiro a março, para R$ 4 bilhões. O valor foi recorde para o período. O varejo parece, enfim, ter retomado algum fôlego. As vendas do comércio cresceram 1,1% em fevereiro na comparação com o mês anterior — o resultado veio melhor do que o esperado pelos analistas. De acordo com levantamento do IBGE, trata-se da segunda alta consecutiva do indicador, que havia avançado 2,1% em janeiro. Ainda assim, não há muito motivo para ânimo: a expectativa é de desempenho apenas razoável nos próximos meses.
Retenção de cargas nos portos provoca efeito dominó na economia
A operação padrão da Receita Federal está represando cargas no Porto de Santos, o maior do país. Há duas semanas, 38 mil toneladas de trigo aguardam liberação, sendo que o prazo normal é de dois a três dias para o despacho de mercadorias. Empresas do setor acham que o governo não deu a devida atenção ao problema, que já provoca um efeito dominó nas cadeias logísticas. Os produtos retidos impedem a chegada de outras cargas — a fila não anda. No final, o impacto chegará a todos os setores econômicos.
Startup unico passa a valer US$ 2,6 bilhões
A unico, startup brasileira de soluções de identidade digital, virou uma máquina de captação de recursos. A empresa recebeu um novo aporte de US$ 100 milhões, desta vez liderado pelo banco americano Goldman Sachs. Em agosto do ano passado, havia entrado no seleto grupo de unicórnios, como são chamadas as companhias iniciantes avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Esta foi a quarta rodada de investimentos na startup em um intervalo de dois anos. Atualmente, ela está avaliada em US$ 2,6 bilhões.
Google vai investir US$ 9,5 bilhões em escritórios
O home office e o sistema de trabalho híbrido vão acabar com os prédios corporativos, certo? Não é bem assim. O Google planeja investir, em 2022, US$ 9,5 bilhões em escritórios e centrais de processamento de dados nos Estados Unidos. "Pode parecer contraditório aumentar nosso investimento em escritórios físicos, mesmo quando adotamos mais flexibilidade na forma como trabalhamos. No entanto, acreditamos que é mais importante do que nunca investir em nossos campi", disse o Google em comunicado.
A empresa estatal da Malásia Petronas, especializada em lubrificantes e fluidos para motores, se comprometeu a dobrar o número de funcionárias nas Américas até 2027. O acordo assinado com a ONU Mulheres prevê que o percentual de colaboradoras passe dos atuais 20% para 40%. O setor, não custa lembrar, é predominantemente masculino.
O preço dos combustíveis é o que mais preocupa os brasileiros que pretendem trocar de carro. Segundo pesquisa realizada pela Ipsos, 43% apontam esse como o principal fator que influencia a decisão de compra. Tudo indica que eles deverão ficar preocupados por um bom tempo. Não há perspectiva de queda dos valores.
O Brasil reciclou, em 2021, 98,7% de latas de alumínio para bebidas em circulação. O índice corresponde ao maior percentual da história e manteve o país na liderança mundial da reciclagem desse tipo de produto, conforme a Associação Brasileira de Alumínio (Abal). O Brasil possui 36 centros de coleta de sucata distribuídos por 18 Estados.
A empresa japonesa de tecnologia e produtos eletrônicos Panasonic vai investir R$ 1,6 bilhão em uma usina solar na cidade de Mauriti, no Ceará. Segundo a companhia, o objetivo da iniciativa é reduzir os impactos ambientais de suas operações. No Brasil, a Panasonic compensa 100% de toda a emissão de CO2.
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