Policiais reforçam pressão

LUANA PATRIOLINO TAINÁ ANDRADE FERNANDA STRICKLAND
postado em 19/04/2022 00:01
 (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Insatisfeitos com as promessas não cumpridas pelo governo, os policiais federais intensificam a pressão sobre o Planalto por um aumento salarial superior aos 5% previstos para todos os servidores públicos federais. Ontem, representantes da categoria se reuniram com o ministro da Justiça, Anderson Torres para discutir o assunto. Eles não descartaram a possibilidade de paralisar as atividades.

Em nota conjunta, entidades das forças policiais relataram o "sentimento de surpresa e descontentamento" pelo reajuste proposto pelo governo. Segundo as entidades, Anderson Torres, que também é delegado da Polícia Federal, afirmou que há interesse em trabalhar a parcela da recomposição inflacionária para todo o serviço público.

No entanto, as organizações afirmam que "tal ação não obsta o andamento da reestruturação das polícias da União".

Fazem parte do acordo: Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF); Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF); Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef); Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF); Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol); Federação Nacional dos Policiais Penais Federais do Brasil (Fenapof); Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpecpf). Nos próximos dias, serão realizadas assembleias para deliberar sobre as medidas a serem adotadas.

A Federação dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe) vai promover um ato na próxima semana em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pressionar a cúpula da Corte a discutir reajuste salarial. Os servidores defendem uma recomposição de 19,99%, referentes, segundo eles, às perdas inflacionárias desde 2019.

 

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