Trabalho

Taxa de desemprego no Brasil fica estável em 11,1% no 1º trimestre, diz IBGE

Vinte e seis das 27 unidades da Federação registraram taxa de desemprego considerada estatisticamente estável no primeiro trimestre; Amapá foi o único estado a ter queda no índice

A taxa de desemprego nacional ficou estável em 11,1% nos primeiros três meses do ano frente ao trimestre anterior, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (13/5). 

Vinte e seis das 27 unidades da federação registraram taxa de desemprego considerada estatisticamente estável no primeiro trimestre, na comparação com os últimos três meses do ano passado. 

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As maiores taxas de desemprego registradas no Brasil no primeiro trimestre foram Bahia (17,6%), Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%). O Amapá foi o único a ter queda no índice, com redução de 17,5% para 14,2% no número de desempregados.

Já as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). Em São Paulo, o desemprego ficou em 10,8% no primeiro trimestre, abaixo dos 11,1% registrados no quarto trimestre de 2021, embora seja classificado como estatisticamente estável pelo IBGE.

Por se tratar de uma pesquisa de amostragem, o IBGE informa que há um intervalo de confiança para os dados, que varia de estado para estado.

Longa duração

A Pnad Contínua mostra que o desemprego de longa duração atinge 29% da população, os quais já procuram uma nova oportunidade de trabalho há pelo menos dois anos. A parcela é menor do que os 30,3% registrados no quarto trimestre, mas bem maior que os 23,5% contabilizados no mesmo período de 2021.

Ao todo, no período de janeiro a março deste ano, eram 3,463 milhões de trabalhadores dos 11,949 milhões que não estavam trabalhando e buscavam oportunidades.