Privatização

Gleisi critica privatização da Eletrobras e chama ação de 'tática nefasta'

O processo de privatização da companhia foi concluído na quinta-feira, 9, e movimentou cerca de R$ 33,7 bilhões, segundo comunicado divulgado pela Eletrobras

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (RS), voltou a criticar a privatização da Eletrobras. Em publicação feita no Twitter neste sábado, 11, ela chamou de "tática nefasta" a estratégia montada pelo governo para vender ações da empresa. "Tática nefasta de vender ações da Eletrobras até o governo perder o controle da empresa foi o golpe mais baixo que já se viu. O povo tá desempregado, endividado, sem renda, com fome e a preocupação de Bolsonaro e Guedes é com o mercado. Essa dupla é a destruição do Brasil", afirmou a petista, também de referindo, além do presidente da República Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

O processo de privatização da companhia foi concluído na quinta-feira, 9, e movimentou cerca de R$ 33,7 bilhões, segundo comunicado divulgado pela companhia. O preço por ação na oferta da Eletrobras foi fixado em R$ 42.

A privatização da maior empresa do setor elétrico no Brasil consiste na emissão de ações, o que reduz a participação da União na empresa. A perspectiva é de que a fatia do governo no negócio caia a cerca de 35%.

A venda da empresa é criticada pelo PT, que é contra a privatização de estatais consideradas estratégias, como a Eletrobras e a Petrobrás.

Pré-candidato do partido à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já sinalizou que pode reverter a privatização da Eletrobras caso seja eleito.

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