Confiança do consumidor

Confiança do consumidor tem alta de 0,5 ponto em julho, diz FGV

Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,3 ponto, para 78 pontos. Na análise mensal, o pico da série histórica, iniciada pela instituição em junho de 2005, foi de 113,2 pontos, em abril de 2012

Rafaela Gonçalves
postado em 25/07/2022 15:58 / atualizado em 25/07/2022 15:58
Segundo a FGV, a ligeira alta de julho foi puxada pelas expectativas em relação ao futuro próximo -  (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Segundo a FGV, a ligeira alta de julho foi puxada pelas expectativas em relação ao futuro próximo - (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A confiança do consumidor registrou alta no mês de julho. Segundo o ICC (Índice de Confiança do Consumidor), divulgado nesta segunda-feira (15/7) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Ibre), o índice avançou 0,5 ponto neste mês, atingindo 79,5 pontos.

A ligeira alta ocorreu após um avanço maior em junho, que manteve o índice no maior nível desde agosto de 2021. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,3 ponto, para 78 pontos. Na análise mensal, o pico da série histórica, iniciada pela instituição em junho de 2005, foi de 113,2 pontos, em abril de 2012.

O comportamento de confiança dos consumidores é diferente entre as faixas de renda, sendo maior entre os que têm maior poder aquisitivo e menor entre os mais pobres. Segundo a FGV, a ligeira alta de julho foi puxada pelas expectativas em relação ao futuro próximo.

No entanto, neste mês a confiança cresceu entre os mais pobres, mas registrou ligeira queda entre os consumidores de maior poder aquisitivo. O ICC subiu 1,8 ponto para os consumidores na menor faixa de renda pesquisada e teve queda de 0,4 ponto entre os consumidores da maior faixa de renda.

Em relação ao que se espera nos próximos meses, o Índice de Expectativas subiu 0,7 ponto e está em 86,6, o maior nível desde agosto de 2011. Já o Índice de Situação Atual oscilou 0,1 ponto para baixo e ficou em 70 pontos, nível inferior ao pré-pandemia.

O indicador registrou ainda quedas importantes em quesitos que integram os componentes. As perspectivas sobre a situação financeira dos próximos meses apresentou alta de 3,5 pontos e está em 89,3 pontos. Já o indicador sobre a situação econômica para os próximos seis meses avançou 1,5 ponto e fecha essa edição em 104 pontos, maior nível desde agosto de 2021.

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