Virtualização é tendência do comércio, aponta pesquisador do IBGE

Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, participou nesta quinta-feira (4/8) do Correio Talks "A nova fase do comércio e do turismo: mais empregos e mais renda"

Rafaela Gonçalves

postado em 04/08/2022 18:14 / atualizado em 04/08/2022 21:15

(crédito: Minervino Júnior )

Em debate durante o primeiro painel do Correio Talks "A nova fase do comércio e do turismo: mais empregos e mais renda", realizado na tarde desta quinta-feira (4/8), o gerente da Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cristiano Santos, apontou a virtualização como uma tendência para o comércio brasileiro.

Segundo ele, muitos negócios precisaram se reinventar com a pandemia. “A relação certamente mudou, se acelerou na virtualização da compra, não só como uma questão de meio de pagamento, mas da própria experimentação”, disse.

Essa migração para as plataformas digitais tem acontecido de maneira distinta de acordo com a avaliação do pesquisador. “Setores em que a presença física é extremamente importante para a experimentação, como vestuários, ou mesmo de calçados, até hoje não se recuperaram da pandemia. Por outro lado, outros como móveis e eletrodomésticos tiveram um pico no primeiro momento em que todo mundo ficou em casa”, afirmou.

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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Ministro Bruno Dantas do TCU. Minervino Júnior/CB
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Ministro Bruno Dantas do TCU. Minervino Júnior/CB
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Ex-presidente Michel Temer. Minervino Júnior/CB
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Cristiano Santos - Gerente IBGE Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Kerlei Eniele - vice pres. ANPTUR, Denise Rothemburg e Cristiano Santos - Gerente IBGE Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Kerlei Eniele - vice pres. ANPTUR. Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Carlos Alexandre e Sílvio Nascimento, presidente da Embratur. Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Álvaro Teixeira, presidente do Correio Braziliense. Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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  04/08/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Correio Talks Debate cenário de oportunidades no comércio e turismo. Ministro Bruno Dantas do TCU. Minervino Júnior/CB/D.A.Press

A necessidade do consumidor ter uma experiência com o produto deve continuar existindo em determinados segmentos. “Os segmentos de vestuário, calçados e tecidos, eu imagino que você não vai querer comprar sem experimentar. Os setores econômicos, sobretudo do varejo, que já tinham essa trajetória bem consistente de ir para a virtualização eram setores que não dependiam tanto disso.”

O gerente de pesquisa avaliou ainda a experiência do consumidor com as entregas, que têm ganhado cada vez mais eficiência nas compras on-line: “Antigamente, você comprava uma coisa via internet e se esquecia. Hoje, algumas plataformas, inclusive dando possibilidade para produtores e comerciantes pequenos, têm feito entregas muito rapidamente, às vezes no próprio dia. Isso até me assusta um pouco.”

Apesar de estar em uma sequência de altas nos últimos cinco meses, este crescimento continua desigual nas cadeias produtivas, com alguns setores com mais ganhos enquanto outros ainda estão longe de se recuperar. “Essas empresas estão ainda abaixo do patamar pré-pandemia", alertou.